O motorista do caminhão, identificado como Júlio César Pereira de Faria, de 38 anos, que provocou um engavetamento na noite desta sexta-feira no Anel Rodoviário de Belo Horizonte não tinha carteira de habitação da categoria adequada para o veículo do porte que conduzia. A informação é do tenente Geraldo Donizete, coordenador de turno da Polícia Militar Rodoviária, que disse que o caminhoneiro era habilitado na categoria B, que permite a condução de veículos de carga com capacidade máxima de 3,5 toneladas.
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A médica Iandra Martins, de 32, que teve seu carro também atingido no acidente, prestou os primeiros cuidados ao garoto. Segundo ela, ele falou que seu tio, condutor do caminhão, gritou que o veículo de cargas perdeu o freio.
O local do engavetamento é o mesmo onde há pouco mais de quatro meses ocorreu acidente semelhante, com seis feridos e oito veículos, dois deles de carga. O condutor da bitrem, Sidney José Moreira, de 32, contou que não percebeu a aproximação do caminhão desgovernado. “Só senti o forte impacto. O trânsito estava lento, como é normal em horário de pico, devido ao afunilamento da via, mas não chegou a parar. Depois da batida, meu veículo ainda foi arrastado por mais de 50 metros e fui parar na pista da esquerda”.
O proprietário da bitrem, o empresário José Maurício Oliveira, de 50, disse que diante do risco de acidentes no trecho, por volta das 17h, pediu que seu motorista ficasse parado no posto da polícia, até que diminuísse o fluxo de veículos na área. “Depois de uma hora parado, recomendei que viesse com todo cuidado.
As pistas do Anel Rodoviário, sentido BH/Vitória ficaram fechadas por quase cinco horas. O corpo do caminhoneiro, que vinha de Conselheiro Lafaiete com destino a Lagoa Santa só foi retirado depois de concluída a perícia do Instituto de Criminalística. O desvio do tráfego para pista lateral minimizou a retenção na rodovia.
(RG)
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