O que era para se tornar um alívio para os motoristas virou dor de cabeça na tarde deste sábado. Os primeiros três quilômetros da nova pista da BR-381 seriam liberado por volta das 17h30, mas houve atraso. A interdição para a estreia da pista rendeu 10 quilômetros de congestionamento. A previsão é de que outros trechos sejam abertos nas próximas semanas. A pista continua em mão e contramão até a revitalização da atual pista. O trecho fica próximo ao município de Nova União, entre o km 396 e 398.
Conforme mostrou o Estado de Minas, a BR-381 teria trechos liberados para os motoristas sete anos depois de a obra ser anunciada pelo governo federal e mais de três anos após o início das obras. A liberação, mesmo que a conta-gotas, é vista como avanço por empresários e lideranças da região, que assistiram nos últimos três anos a vários cortes de verbas e a adiamentos na obra.
A reportagem do EM passou pelo local por volta das 16h, quando foi informada que a equipe de obras terminaria de indicar a sinalização para a liberação dos carros às 17h30. Até então, o trânsito fluía tranquilamente para uma tarde de sábado, sentindo João Monlevade, Região Central de Minas. Um dos engenheiros civil da obra, que preferiu não se identificar, nos informou que a liberação ocorreria pontualmente. No horário marcado, voltamos ao local para acompanhar a tão esperada estreia. Mas nos deparamos com uma fila de carros parados. Foi quando um trabalhador da obra informou que a pista estava sendo pintada para a sinalização e, por isso, o trânsito interditado.
“Já era para eu estar em casa, marquei de chegar às 18h”, afirmou o vigilante Anderson Roberto, que reclamava da fila de carros e da falta de informação. “Até agora não entendi o que está acontecendo, mas poderia oferecer um lanche pra gente, né?”, brincou o motorista enquanto desligava o motor para pedir informações para um caminhoneiro. Já a aposentada Maria Aparecida Trindade, de 55 anos, seguia viagem para descansar em Santa Bárbara, na mesma região. Mas o que poderia ser gasto em lazer, foi trocado por horas a mais na estrada. O trânsito, conforme a reportagem apurou, foi liberado por volta das 18h40.
“Essa duplicação vai ser uma maravilha, vai melhorar muito. Mas falta informação. Estamos aqui parados sem saber o que está acontecendo. Ainda tenho mais 30 quilômetros de viagem até chegar”, reclamou. “Para esperar, só fumando um cigarro atrás do outro”, disse a aposentada para aliviar o estresse. Depois de uma hora e meia com os carros parados, muitos motoristas desistiram e fizeram o retorno. Até o fechamento da edição, às 19h, a pista não tinha sido liberada. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanhava o processo.
Até o fim do ano serão entregues cerca de sete quilômetros entre o município de Barão de Cocais e o trevo de Itabira – pouco mais de 2% do total de 303 quilômetros previstos para serem duplicados entre Belo Horizonte e Governador Valadares.
Mas o caminhoneiro Sirlei Santos, de 42, disse não acreditar na entrega da duplicação no prazo. “Pego a 381 com frequência e já vi muito acidente em 20 anos de estrada. Com certeza, essa é a pior rodovia.”
Conforme mostrou o Estado de Minas, a BR-381 teria trechos liberados para os motoristas sete anos depois de a obra ser anunciada pelo governo federal e mais de três anos após o início das obras. A liberação, mesmo que a conta-gotas, é vista como avanço por empresários e lideranças da região, que assistiram nos últimos três anos a vários cortes de verbas e a adiamentos na obra.
A reportagem do EM passou pelo local por volta das 16h, quando foi informada que a equipe de obras terminaria de indicar a sinalização para a liberação dos carros às 17h30. Até então, o trânsito fluía tranquilamente para uma tarde de sábado, sentindo João Monlevade, Região Central de Minas. Um dos engenheiros civil da obra, que preferiu não se identificar, nos informou que a liberação ocorreria pontualmente. No horário marcado, voltamos ao local para acompanhar a tão esperada estreia. Mas nos deparamos com uma fila de carros parados. Foi quando um trabalhador da obra informou que a pista estava sendo pintada para a sinalização e, por isso, o trânsito interditado.
“Já era para eu estar em casa, marquei de chegar às 18h”, afirmou o vigilante Anderson Roberto, que reclamava da fila de carros e da falta de informação. “Até agora não entendi o que está acontecendo, mas poderia oferecer um lanche pra gente, né?”, brincou o motorista enquanto desligava o motor para pedir informações para um caminhoneiro. Já a aposentada Maria Aparecida Trindade, de 55 anos, seguia viagem para descansar em Santa Bárbara, na mesma região. Mas o que poderia ser gasto em lazer, foi trocado por horas a mais na estrada. O trânsito, conforme a reportagem apurou, foi liberado por volta das 18h40.
“Essa duplicação vai ser uma maravilha, vai melhorar muito. Mas falta informação. Estamos aqui parados sem saber o que está acontecendo. Ainda tenho mais 30 quilômetros de viagem até chegar”, reclamou. “Para esperar, só fumando um cigarro atrás do outro”, disse a aposentada para aliviar o estresse. Depois de uma hora e meia com os carros parados, muitos motoristas desistiram e fizeram o retorno. Até o fechamento da edição, às 19h, a pista não tinha sido liberada. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanhava o processo.
Até o fim do ano serão entregues cerca de sete quilômetros entre o município de Barão de Cocais e o trevo de Itabira – pouco mais de 2% do total de 303 quilômetros previstos para serem duplicados entre Belo Horizonte e Governador Valadares.
Mas o caminhoneiro Sirlei Santos, de 42, disse não acreditar na entrega da duplicação no prazo. “Pego a 381 com frequência e já vi muito acidente em 20 anos de estrada. Com certeza, essa é a pior rodovia.”