Mesmo em época de estiagem em Minas Gerais, o que dificulta a proliferação do mosquito aedes Aegypti, a preocupação com as doenças transmitidas pelo inseto continua. Subiu para seis o número de mortes em decorrência pela febre chikungunya neste ano. Todas elas aconteceram em Governador Valadares, na Região do Rio Doce, onde há um grande número de pessoas infectadas. A situação pode ser ainda pior, pois há outros 16 óbitos em investigação.
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Minas tem cinco mortes por chikungunya e outras 16 em investigaçãoSobe para cinco o número de mortes por chikungunya em Minas GeraisCasos de febre chikungunya avançam em Belo HorizontePrimeira morte por chikungunya aumenta o nível de alerta em MinasMinas confirma a primeira morte por chikungunya da história do estadoSecretaria de Saúde investe R$ 18 milhões para conter o Aedes aegypti em MinasChega a sete o número de mortes em decorrência da chikungunya em MinasMortes por chikungunya podem chegar a 23 em Minas GeraisA chikungunya é uma preocupação das autoridades de saúde, mesmo com os números de infectados em queda desde o início do ano. Ao todo, são 17.994 casos prováveis da doença. Em janeiro foram 736 e em fevereiro, 3.352. O pico ocorreu em março, quando os registros saltaram para 7.587. Em abril, caíram a 3.670.
A chikungunya é uma doença viral causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae, e pode ser disseminada, como ocorre no Brasil, pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, também transmissores da dengue, da zika e da febre amarela. Na fase aguda, os sintomas se manifestam entre dois e 12 dias. Os principais são febre alta, acima de 39 graus, de início repentino, dor muscular, erupções na pele, conjuntivite e dor nas articulações, que podem se manter por um longo período. A orientação das autoridades de saúde para quem apresentar manifestações compatíveis com a virose é procurar a unidade básica de saúde mais próxima e não usar medicamentos sem indicação médica.
Dengue
Neste ano foram 13 óbitos registrados por dengue. Eles ocorreram em Araguari, Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro; Bocaiúva, no Norte de Minas; Capim Branco, na Região Central; Arinos, na Região Noroeste; Patos de Minas, no Alto Paranaiba; Leopoldina, na Zona da Mata; Medina, no Jequitinhonha; e Ibirité e Ribeirão das Neves, ambas na Grande BH.