“Queria os celulares”. Esse foi o motivo alegado por André Alves Martins, de 24 anos, que esfaqueou três pessoas na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira. O homem, que já tem outras passagens pela polícia por furto, foi preso por populares após os ataques. Ele foi encaminhado para a delegacia e confessou o crime.
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"Eu nunca vi isso", diz testemunha de ataque com faca que feriu três na Zona Sul de BHBombeiros encontram corpos de jovens vítimas de acidente com jet ski em FurnasDelegacia em cidade mineira é invadida e armas são levadas por criminososA sequência de ataques contra os pedestres provocou correria e medo no Bairro Serra. De acordo com a PM, André se exaltou em um ponto de ônibus da Rua do Ouro e feriu uma mulher com uma facada de raspão no braço direito. Próximo ao cruzamento das Ruas do Ouro e Monte Alegre, outra vítima foi atacada pelo homem com uma perfuração nas costas.
Populares tentaram prender o agressor, mas, segundo a PM, ele conseguiu fugir e entrou em confronto com um médico que tentou socorrer uma das vítimas. O médico acabou ferido na barriga e, de imediato, teve de dar entrada no hospital em que trabalha, na região, onde precisou passar por uma cirurgia. As outras duas vítimas foram socorridas e encaminhadas ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.
André Alves foi preso na Avenida do Contorno por um policial militar que passava pelo local.
Correria
Comerciantes que presenciaram a ação do homem relataram que, no momento da primeira agressão, o ponto de ônibus estava cheio e que havia muitas pessoas circulando pela Rua do Ouro. "Eu estava aqui dentro da minha lojinha com uma funcionária e de repente foi uma gritaria e muita gente entrou aqui dentro falando que um homem tinha dado uma facada em uma mulher. O pessoal estava desesperado e em pânico", disse o dono de uma lanchonete do local.
Um outro comerciante, que trabalha na rua há 13 anos, disse que nunca viu algo como o ocorrido desta manhã.
Segundo o homem, a sensação de impotência foi grande. "É uma sensação ruim e de medo, mas a gente tem que seguir e trabalhar. Só que falar de doença para explicar um ataque é errado. "Foi a primeira vez que presenciei uma situação assim e não quero presenciar mais," relatou.
RB
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