Uma distração com crianças pode provocar ferimentos graves ou tragédias envolvendo os pequenos. O número de atendimentos de acidentes – como quedas, queimaduras, intoxicação, entre outros – com meninos e meninas vem aumentando nos últimos três anos. Somente na Clínica Pediátrica do Hospital João XXIII, referência nacional no Sistema Único de Saúde (SUS) na assistência ao trauma pediátrico, foram atendidas, em média, 32,9 crianças por dia em 2015. No ano seguinte, a média subiu para 36,2 por dia. Em 2017, de janeiro até 25 de agosto, já são 36,6 atendimentos diários.
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Criança de um ano e seis meses morre afogada ao cair em piscina de sítio na Grande BHCriança morre em piscina de condomínio de luxo no Norte de MinasCriança de 1 ano morre afogada em piscina comprada no NatalBebê de um ano morre afogado em um balde, em Montes Claros Acidente com ônibus deixa ao menos seis mortos na BR-146, no Alto ParanaíbaPolicial desaparecido é encontrado dentro de vala em PassosOs dados da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) reforçam os cuidados que se deve ter com as crianças e adolescentes. Em 2015, foram 12.062 atendimentos. No período seguinte, foram 13.236. Neste ano, até 25 de agosto já são 8.678.
“Temos algumas recomendações que devem ser seguidas pelos pais. Assim que a criança vai se desenvolvendo, mudanças devem ser feitas dentro das casas. Quando ela está engatinhando, por exemplo, é preciso ter cuidados com tomadas, recolher fios de cabos de celulares e tomar cuidado com locais onde podem ocorrer quedas. Já com a criança conseguindo andar, os cuidados devem ser com camas, sofás e intoxicação. Não adianta colocar remédios e produtos de limpeza no alto, pois elas os pegam. Então, eles devem estar em locais bem trancados”, comentou Marinho.
Outra preocupação é em relação a piscinas e baldes.
Em janeiro, foram dois casos semelhantes. No dia dois, uma criança de um ano e meio morreu afogada em uma piscina de plástico com capacidade para 1 mil litros, comprada pela família no Natal. O caso ocorreu no Bairro Vila Togni, em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais. Três dias depois, um menino de 3 anos e meio morreu afogado em uma das piscinas de um condomínio em Montes Claros, no Norte de Minas.
Trânsito
As estatísticas de atropelamentos de crianças e adolescentes também assustam.
RB
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