O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PHS) disse na manhã desta quarta-feira que a prefeitura precisa conversar com o consórcio Novo Metropolitano, parceiro privado que opera a parte administrativa do Hospital Metropolitano Hospital Doutor Célio de Castro, na Região do Barreiro, para fazer alguns ajustes nos repasses relacionados ao funcionamento do hospital.
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O presidente do consórcio Novo Metropolitano, Roberto Ribeiro, disse que pode ter havido um mal-entendido, uma vez que a empresa recebe cerca de R$ 6 milhões mensalmente, o que equivale a 80% do que precisa para operar a unidade de saúde de forma plena, e metade desse valor é usado para pagar a construção e a aquisição dos equipamentos, sendo apenas a outra metade referente aos custos mensais.
“Não estamos recebendo 100% do que precisamos para operar, estamos recebendo 80%.
Ribeiro disse reconhecer que o prefeito está se esforçando para racionalizar os custos e abrir o maior número de leitos no menor tempo possível, mas garante que a empresa está aberta ao diálogo com a prefeitura dentro do que for possível, destacando que os valores estão previstos no contrato e, no que se refere ao investimento, é uma quantia média, que será quitada em 20 anos.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) informou que "a PBH repassa ao parceiro privado o valor previsto no contrato e mantém negociação com o objetivo de reduzi-lo, visto que montante que é pago onera muito o município".
RB
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