Os familiares de Gustavo Bresani de Holanda Rímulo, de 6 anos, buscam um doador de medula óssea para o garoto, residente no Bairro Castelo, na Região da Pampulha da capital mineira. Gustavo recebeu diagnóstico de leucemia linfoblástica aguda (LLA) em janeiro de 2015, passou por tratamento de quimioterapia por dois anos até a remissão da doença, mas, neste mês, veio a temida notícia: a doença voltou.
Agora, a única chance de Gustavo superar a doença é por meio de um transplante de medula óssea. A mãe do menino, Andréa Amadeu de Holanda, de 42 anos, relata o processo de diagnóstico da doença do garoto. "Tudo começou com uma dor na perna. Por seis meses, a pediatra tratou como se fosse dor do crescimento. Mas, após a suspeita ser levantada, veio o notícia que não esperávamos. Precisamos tirar o Gustavo da escola e começar um tratamento intensivo de quimioterapia", lembrou.
A família precisou ficar reclusa em casa e Andréa deixou o emprego e passou a se dedicar ao filho. "Vivemos em uma bolha. Como o Gustavo ficou com a imunidade muito baixa, não podíamos sair e tudo era preparado de maneira muito especial. Ele me pedia para comer presunto, por exemplo - que é uma coisa que adora -, e era muito difícil, porque não podia", contou a mãe. Em 22 de março, ele fez a última sessão de quimioterapia e a vitória foi comemorada com muita festa, passeios aos shopping e brincadeiras. "Ele pôde voltar à escola, foi ao cinema. Foi uma fase ótima, ficamos muito felizes", disse.
RETORNO Porém, neste mês, os pais receberam a notícia de que a leucemia tinha voltado. Agora, só um transplante poderá salvar o garoto e permitir que ele volte a brincar com os coleguinhas e a comer muito presunto. "Isso só será possível se ele encontrar um doador que tenha uma medula compatível com a dele. As chances são 1 em 100 mil", afirmou a mãe.
Alguns membros da família de Gustavo já fez o teste de compatibilidade. Segundo o Ministério da Saúde, o doador compatível deve ser procurado, em primeiro lugar, entre os membros da família. Entre irmãos, a chance de encontrar um doador é de 25%. Aproximadamente 60% dos pacientes não encontram doador na família e precisam buscar um doador compatível voluntário. Até o momento, nenhum familiar indicou teste positivo.
Quando não há um doador compatível é necessário fazer uma busca nos registros de doadores voluntários, tanto no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) quando nos do exterior. O Redome é o responsável por toda a busca junto aos registros internacionais de doadores. De acordo com o Ministério da Saúde, o Redome conta hoje com mais de 3 milhões de doadores. Existem mais de 21 milhões de doadores em todo o mundo.
Os familiares de Gustavo decidiram criar a campanha #juntospelogustavo para divulgar a buscar por uma medula compatível. "Gostaríamos de conscientizar sobre a doação. É um ato muito simples, mas que pode salvar muitas vidas. A demanda é muito superior ao número de voluntários", afirma Andreia.
A medula óssea, tecido líquido-gelatinoso localizado no interior dos ossos, é o segundo maior órgão do corpo humano. A medula é responsável pela produção e manutenção de elementos como as hemácias, leucócitos e plaquetas, que constituem o sangue. As hemácias ou glóbulos vermelhos fazem o transporte de gases, em especial do oxigênio, no sangue; os leucócitos ou glóbulos brancos constituem o sistema de defesa, e as plaquetas são fundamentais no processo de coagulação do sangue.
Para fazer o teste é muito fácil. A mãe explica que é só a pessoa ir até o Hemominas com documentos de identidade e CPF. "O exame é feito rapidinho. Leva poucos segundos e não dói. São 5 mililitros de sangue coletados", explica. Caso o teste seja positivo, a pessoa será convidada a doar a medula óssea. "O procedimento é feito de forma bastante segura. Em em poucas semanas, a medula estará totalmente recuperada", afirma.
Além da doação, os pais pedem ajudam financeira, devido aos altos gastos com o garoto. "Eu precisei parar de trabalhar e a única renda da casa (mãe, pai e dois filhos) é a do pai. Precisamos de ajuda. Qualquer valor será muito bem-vindo", afirma a mãe.
Agora, a única chance de Gustavo superar a doença é por meio de um transplante de medula óssea. A mãe do menino, Andréa Amadeu de Holanda, de 42 anos, relata o processo de diagnóstico da doença do garoto. "Tudo começou com uma dor na perna. Por seis meses, a pediatra tratou como se fosse dor do crescimento. Mas, após a suspeita ser levantada, veio o notícia que não esperávamos. Precisamos tirar o Gustavo da escola e começar um tratamento intensivo de quimioterapia", lembrou.
A família precisou ficar reclusa em casa e Andréa deixou o emprego e passou a se dedicar ao filho. "Vivemos em uma bolha. Como o Gustavo ficou com a imunidade muito baixa, não podíamos sair e tudo era preparado de maneira muito especial. Ele me pedia para comer presunto, por exemplo - que é uma coisa que adora -, e era muito difícil, porque não podia", contou a mãe. Em 22 de março, ele fez a última sessão de quimioterapia e a vitória foi comemorada com muita festa, passeios aos shopping e brincadeiras. "Ele pôde voltar à escola, foi ao cinema. Foi uma fase ótima, ficamos muito felizes", disse.
RETORNO Porém, neste mês, os pais receberam a notícia de que a leucemia tinha voltado. Agora, só um transplante poderá salvar o garoto e permitir que ele volte a brincar com os coleguinhas e a comer muito presunto. "Isso só será possível se ele encontrar um doador que tenha uma medula compatível com a dele. As chances são 1 em 100 mil", afirmou a mãe.
Alguns membros da família de Gustavo já fez o teste de compatibilidade. Segundo o Ministério da Saúde, o doador compatível deve ser procurado, em primeiro lugar, entre os membros da família. Entre irmãos, a chance de encontrar um doador é de 25%. Aproximadamente 60% dos pacientes não encontram doador na família e precisam buscar um doador compatível voluntário. Até o momento, nenhum familiar indicou teste positivo.
Quando não há um doador compatível é necessário fazer uma busca nos registros de doadores voluntários, tanto no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) quando nos do exterior. O Redome é o responsável por toda a busca junto aos registros internacionais de doadores. De acordo com o Ministério da Saúde, o Redome conta hoje com mais de 3 milhões de doadores. Existem mais de 21 milhões de doadores em todo o mundo.
Os familiares de Gustavo decidiram criar a campanha #juntospelogustavo para divulgar a buscar por uma medula compatível. "Gostaríamos de conscientizar sobre a doação. É um ato muito simples, mas que pode salvar muitas vidas. A demanda é muito superior ao número de voluntários", afirma Andreia.
A medula óssea, tecido líquido-gelatinoso localizado no interior dos ossos, é o segundo maior órgão do corpo humano. A medula é responsável pela produção e manutenção de elementos como as hemácias, leucócitos e plaquetas, que constituem o sangue. As hemácias ou glóbulos vermelhos fazem o transporte de gases, em especial do oxigênio, no sangue; os leucócitos ou glóbulos brancos constituem o sistema de defesa, e as plaquetas são fundamentais no processo de coagulação do sangue.
Para fazer o teste é muito fácil. A mãe explica que é só a pessoa ir até o Hemominas com documentos de identidade e CPF. "O exame é feito rapidinho. Leva poucos segundos e não dói. São 5 mililitros de sangue coletados", explica. Caso o teste seja positivo, a pessoa será convidada a doar a medula óssea. "O procedimento é feito de forma bastante segura. Em em poucas semanas, a medula estará totalmente recuperada", afirma.
Além da doação, os pais pedem ajudam financeira, devido aos altos gastos com o garoto. "Eu precisei parar de trabalhar e a única renda da casa (mãe, pai e dois filhos) é a do pai. Precisamos de ajuda. Qualquer valor será muito bem-vindo", afirma a mãe.
Doações financeiras podem ser feitas por meio da conta bancária abaixo:
Banco Caixa Econômica Federal
Agência 0087 - Operação 013
Conta Poupança 43892-4
Gustavo Bresani de Holanda Rimulo
CPF: 152.434.816-37
Para candidatar-se à doação de medula em Belo Horizonte:
Procure o Hemocentro, que fica na Alamada Ezequiel Dias, 321, Bairro Santa Efigência, com documento de identidade e CPF
Dúvidas podem ser esclarecidas por meio do telefone (31) 3768 4500