Uma operação para coibir os crimes de adulteração, clonagem, receptação, furto e roubo de veículos e de falsificação de documentos foi deflagrada na manhã desta quinta-feira pela Polícia Federal em 15 cidades das Regiões Central e Centro-Oeste de Minas Gerais e prendeu 31 pessoas.
Policiais civis e militares também estão empenhados na operação, que desbancou três organizações criminosas.
Policiais civis e militares também estão empenhados na operação, que desbancou três organizações criminosas.
Agentes da PF cumprem 70 mandados de busca e apreensão, 15 de prisão preventiva, 16 de prisão temporária e 31 de condução coercitiva. Ao todo, serão cumpridos 133 mandados judiciais em Divinópolis, São Sebastião do Oeste, Carmo do Cajuru, Nova Serrana, Bom Despacho, Itaguara, Brumadinho, Igarapé, Ibirité, Mário Campos, Sarzedo, Mariana, Betim, Contagem e Belo Horizonte. Um mandado também é cumprido na cidade de Rio Verde, em Goiás.
Durante as investigações, que começaram em outubro de 2016, as polícias realizaram prisões em flagrante, recuperaram veículos adulterados, furtados e roubados, além de terem realizado a identificação de organizações criminosas responsáveis pela clonagem de veículos roubados e furtados. Também foram encontrados imóveis onde eram realizados desmanches de veículos e que recebiam peças roubadas e furtadas.
De acordo com a Polícia Federal, foram identificadas uma organização criminosa em Divinópolis e outras duas em cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Uma das organizações da Grande BH, inclusive, é apontada pela PF como responsável pela falsificação de documentos de licenciamento de veículos que seriam vendidos a compradores de carros clonados.
Ainda conforme a investigação, uma outra organização criminosa que atuava em Ibirité, Brumadinho, Mário Campos, e Betim era especializada em furtos, roubos e adulteração de veículos. Os criminosos vendiam os carros e peças para casas de desmanches, ferros-velhos e lojas peças automotivas da Grande BH e de cidades do interior do estado.
As três organizações, segundo a PF, eram independentes, mas mantinham contatos para a execução dos atos criminosos. Todos os presos foram encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal na capital mineira e para a Delegacia da corporação em Divinópolis, onde prestarão depoimentos e permanecerão presos.
*Sob supervisão do editor Benny Cohen