Emocionados e ao mesmo tempo indignados, parentes e amigos acompanharam o sepultamento do corpo do fisiculturista e estudante de educação física Allan Guimarães Pontelo, que tinha 25 anos e morreu, na madrugada de sábado, na boate Hangar 677, em Belo Horizonte. O jovem foi sepultado em sua terra natal, Sete Lagoas, a 70 quilômetros capital.
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A empresa confirmou que teve dificuldades em preparar o corpo, devido a um afundamento de crânio, além de fraturas no nariz, em uma das vértebras do pescoço e dois dentes quebrados.
Ele disse que viu o corpo do filho chegou ao IML de BH com muitos hematomas nas costas. “(Um médico me) falou que meu filho pode ter sido asfixiado”, afirma. A reportagem entrou em contato com o plantão do IML, que não avalizou a informação.
O delegado Matheus Cobucci, chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida da Polícia Civil, unidade que ficará responsável pela apuração do caso, disse que essas informações dependem do laudo de necrópsia, que deverá ser concluído em 30 dias.
Um funcionário da funerária informou ao portal Em.com.br que a empresa teve "bastante trabalho" no preparo do corpo para o sepultamento, pois houve afundamento no crânio do jovem.
Já o advogado Ércio Quaresma, contratado pela CY Security, empresa que presta serviços de segurança à Hangar, disse que acusações como estas não devem ser feitas sem a confirmação de exames do IML: "Eu só vou poder falar qualquer coisa quando tiver acesso ao laudo”.
Em nota, a boate reforçou a versão do chefe da segurança: “(Os vigias) foram alertados sobre um jovem suspeito de fazer uso de drogas no banheiro do local. Ao ser abordado, o jovem reagiu e tentou fugir, mas foi conduzido para fora do evento, quando desmaiou. Ele foi imediatamente socorrido e conduzido ao posto médico de plantão, que conta, inclusive, com UTI Móvel. Todos os esforços médicos possíveis foram utilizados no sentido de reanimá-lo”..