A situação do incêndio no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, se complica a cada momento. Um novo foco surgiu em outro ponto da área verde. Desta vez, as chamas destroem a vegetação próximo ao Morro do Cachimbo, no Bairro Olhos D'água, Região Oeste da capital mineira. A equipe de mais de 100 homens teve que ser dividida para atuar no combate às chamas.
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Rodovia será fechada por causa de incêndio no Parque do Rola-MoçaBombeiros atendem 15 ocorrências de incêndio na manhã desta segunda Incêndio ameaça casas na Pampulha; veja o vídeoIncêndio destrói carros em pátio do Detran de Nova Lima e ameaça casasFogo em áreas de vegetação leva perigo aos combatentesMoradores de condomínios se juntam aos bombeiros contra incêndio no Rola-MoçaBombeiros tentam impedir que incêndio passe para outra parte do Parque do Rola-MoçaAs chamas se concentraram na região conhecida como Catarina, onde há um manancial de mesmo nome, e seguiram em direção ao Condomínio Retiro das Pedras.
A rodovia que corta o parque precisou ser fechada por aproximadamente uma hora por causa do risco de acidentes. A fumaça proveniente da queima de vegetação tomou a via, o que prejudicou a visibilidade. Ela já foi liberada. Os militares aguardaram as chamas se aproximarem da estrada que serviria de aceiro para facilitar no combate. Porém, por volta das 16h30, um novo foco surgiu no Morro do Cachimbo. Por causa disso, a equipe que estava no local teve que ser dividida.
Ocorrências aumentam no parque
A causa do incêndio, de grandes proporções, e a área consumida pelo fogo ainda não foram divulgados, mas os incêndios no parque nos primeiros oito meses de 2017 já engoliram um território maior do que o destruído em todo acumulado de 2016. De janeiro a dezembro do ano passado, 23,67 hectares foram consumidos pelas chamas. De janeiro a julho deste ano, no último balanço disponibilizado pela direção do Rola-Moça, foram 15,27 hectares. Entretanto, apenas um incêndio em agosto passado destruiu 48 hectares.
Com isso, o total da área devastada em 2017 somava ao menos 63,27 hectares até ontem, quando as labaredas começaram a caminhar pela vegetação. Por volta das 14h, quando uma linha de fogo havia se alastrado em direção à cidade de Mário Campos, os ventos foram calculados em 25 km/h. No domingo, grupos de bombeiros, que contaram com o auxílio de alunos do curso de formação, e brigadistas se dividiram em duas linhas de frente. Uma atuou próxima à estrada asfaltada que corta a área de preservação, nas imediações do Bairro Jardim Canadá, em Nova Lima. A outra, no entorno do manancial Catarina.