Duas rodas para multiplicar por cinco a capacidade de policiamento. Considerando estudos que indicam que dois guardas em bicicletas equivalem a 10 agentes a pé, a Guarda Municipal de Belo Horizonte recebeu a visita do norte-americano Craig Lepkowski, comandante da Forest Police Department, da cidade de Chicago (EUA) e instrutor do Curso de Bike Patrulha da Associação Internacional de Polícia Mountain Bike, para receber instruções e técnicas sobre essa forma de patrulhamento.
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Ainda segundo ele, é um meio sustentável, que não polui a cidade e é uma atividade saudável para o servidor que a prática. Porém, para o instrutor, que ainda não teve a oportunidade de “dar uma volta” pelos morros da capital mineira, a inclinação é de fato um desafio. “Chicago é uma cidade muito plana, o que favorece o deslocamento. Mas, já participei de operações no Colorado, que é bastante íngreme. Para mim, é um desafio”, afirma.
Tecnologia Quatro bicicletas elétricas estão em fase de testes pelo órgão. O equipamento tem tecnologia e design internacional e se destaca por usar do pedal alimentado – considerado apropriado para emprego em locais de relevo acidentado e que surge como uma solução para a capital montanhosa.
O órgão afirma que a bicicleta chega até a 20km/h e pode custar cerca de R$ 6 mil, dependendo de manutenção de R$ 600 anuais. Do ponto de vista financeiro, o inspetor acredita que é um meio de transporte bastante econômico, já que não precisa de qualquer tipo de combustível.
Atualmente, a Guarda atua com 12 agentes sem bicicletas na Região da Pampulha. O objetivo é expandir o patrulhamento para outras áreas de Belo Horizonte. “Tivemos uma resposta positiva do prefeito Alexandre Kalil, no sentido de viabilizar a compra de mais bicicletas. O treinamento ocorre para expandir o projeto”, completou o coordenador do Grupo de Ronda, Hismar Davi..