Duas rodas para multiplicar por cinco a capacidade de policiamento. Considerando estudos que indicam que dois guardas em bicicletas equivalem a 10 agentes a pé, a Guarda Municipal de Belo Horizonte recebeu a visita do norte-americano Craig Lepkowski, comandante da Forest Police Department, da cidade de Chicago (EUA) e instrutor do Curso de Bike Patrulha da Associação Internacional de Polícia Mountain Bike, para receber instruções e técnicas sobre essa forma de patrulhamento.
Craig desembarcou na capital mineira para ministrar até o fim da semana um treinamento especializado para integrantes do Grupo de Ronda Bike da Guarda da capital mineira. O instrutor deu aulas teóricas e práticas, sobre como conduzir a bicicleta e de como se relacionar com os pedestres – aos guardas municipais no Centro Esportivo Universitário da UFMG, no Bairro São José, na Região da Pampulha. Segundo o comandante da primeira inspetoria da Guarda Municipal e coordenador do treinamento, será a primeira vez que o curso é ministrado no país. “A atividade possibilita que o comandante repasse os principais fundamentos do ciclopatrulhamento policial. É uma modalidade que prioriza o policiamento comunitário, que proporciona qualidade à prestação de serviço dos guardas. Assim, podemos estar mais próximos do cidadão”, afirma o coordenador.
Lepkowski afirma que o uso das bikes ajudou a diminuir a criminalidade em Chicago. “A vantagem em relação aos carros é que a bicicleta pode atingir todas as áreas. Por exemplo, há áreas com árvores ou em estacionamentos, em que a bicicleta é muito mais adequada. É uma modalidade que tem crescido em todo o mundo e em BH, devido ao clima tropical do Brasil, é possível usa lá em todas as estações do ano – o que não é viável em países que têm invernos muito intensos”, afirma o americano.
Ainda segundo ele, é um meio sustentável, que não polui a cidade e é uma atividade saudável para o servidor que a prática. Porém, para o instrutor, que ainda não teve a oportunidade de “dar uma volta” pelos morros da capital mineira, a inclinação é de fato um desafio. “Chicago é uma cidade muito plana, o que favorece o deslocamento. Mas, já participei de operações no Colorado, que é bastante íngreme. Para mim, é um desafio”, afirma.
Tecnologia Quatro bicicletas elétricas estão em fase de testes pelo órgão. O equipamento tem tecnologia e design internacional e se destaca por usar do pedal alimentado – considerado apropriado para emprego em locais de relevo acidentado e que surge como uma solução para a capital montanhosa. “As bicicletas vieram da Itália e estão em fase de testes. A Guarda Municipal de BH é a primeira a desenvolver um treinamento com esse tipo bike”, pontua o coordenador do curso. “É um meio que proporciona qualidade na condição de pilotagem, pois tem um pedal assistido que facilita o deslocamento em relevo acidentado”, completou.
O órgão afirma que a bicicleta chega até a 20km/h e pode custar cerca de R$ 6 mil, dependendo de manutenção de R$ 600 anuais. Do ponto de vista financeiro, o inspetor acredita que é um meio de transporte bastante econômico, já que não precisa de qualquer tipo de combustível.
Atualmente, a Guarda atua com 12 agentes sem bicicletas na Região da Pampulha. O objetivo é expandir o patrulhamento para outras áreas de Belo Horizonte. “Tivemos uma resposta positiva do prefeito Alexandre Kalil, no sentido de viabilizar a compra de mais bicicletas. O treinamento ocorre para expandir o projeto”, completou o coordenador do Grupo de Ronda, Hismar Davi.
Craig desembarcou na capital mineira para ministrar até o fim da semana um treinamento especializado para integrantes do Grupo de Ronda Bike da Guarda da capital mineira. O instrutor deu aulas teóricas e práticas, sobre como conduzir a bicicleta e de como se relacionar com os pedestres – aos guardas municipais no Centro Esportivo Universitário da UFMG, no Bairro São José, na Região da Pampulha. Segundo o comandante da primeira inspetoria da Guarda Municipal e coordenador do treinamento, será a primeira vez que o curso é ministrado no país. “A atividade possibilita que o comandante repasse os principais fundamentos do ciclopatrulhamento policial. É uma modalidade que prioriza o policiamento comunitário, que proporciona qualidade à prestação de serviço dos guardas. Assim, podemos estar mais próximos do cidadão”, afirma o coordenador.
Lepkowski afirma que o uso das bikes ajudou a diminuir a criminalidade em Chicago. “A vantagem em relação aos carros é que a bicicleta pode atingir todas as áreas. Por exemplo, há áreas com árvores ou em estacionamentos, em que a bicicleta é muito mais adequada. É uma modalidade que tem crescido em todo o mundo e em BH, devido ao clima tropical do Brasil, é possível usa lá em todas as estações do ano – o que não é viável em países que têm invernos muito intensos”, afirma o americano.
Ainda segundo ele, é um meio sustentável, que não polui a cidade e é uma atividade saudável para o servidor que a prática. Porém, para o instrutor, que ainda não teve a oportunidade de “dar uma volta” pelos morros da capital mineira, a inclinação é de fato um desafio. “Chicago é uma cidade muito plana, o que favorece o deslocamento. Mas, já participei de operações no Colorado, que é bastante íngreme. Para mim, é um desafio”, afirma.
Tecnologia Quatro bicicletas elétricas estão em fase de testes pelo órgão. O equipamento tem tecnologia e design internacional e se destaca por usar do pedal alimentado – considerado apropriado para emprego em locais de relevo acidentado e que surge como uma solução para a capital montanhosa. “As bicicletas vieram da Itália e estão em fase de testes. A Guarda Municipal de BH é a primeira a desenvolver um treinamento com esse tipo bike”, pontua o coordenador do curso. “É um meio que proporciona qualidade na condição de pilotagem, pois tem um pedal assistido que facilita o deslocamento em relevo acidentado”, completou.
O órgão afirma que a bicicleta chega até a 20km/h e pode custar cerca de R$ 6 mil, dependendo de manutenção de R$ 600 anuais. Do ponto de vista financeiro, o inspetor acredita que é um meio de transporte bastante econômico, já que não precisa de qualquer tipo de combustível.
Atualmente, a Guarda atua com 12 agentes sem bicicletas na Região da Pampulha. O objetivo é expandir o patrulhamento para outras áreas de Belo Horizonte. “Tivemos uma resposta positiva do prefeito Alexandre Kalil, no sentido de viabilizar a compra de mais bicicletas. O treinamento ocorre para expandir o projeto”, completou o coordenador do Grupo de Ronda, Hismar Davi.