O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), criticou duramente, na manhã desta-segunda-feira, a falta de ações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) com relação à gestão do Anel Rodoviário da capital mineira. Kalil apresentou, acompanhado do Procurador-Geral de BH, Tomaz de Aquino, a ação civil pública e a notícia de crime que anunciou na semana passada pedindo providências com relação à violência no trecho de 26 quilômetros da rodovia urbana por onde passam 160 mil veículos todos os dias.
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QUESTÃO POLÍTICA O prefeito ainda criticou um possível loteamento de cargos no governo federal e pediu que os deputados federais que indicam os responsáveis pela direção do Dnit sejam cobrados. "Aqui não tem cachorro, gato nem passarinho. Aqui tem mineiro e tem belo-horizontino. Então não nos tratem como cachorro, gato e passarinho porque em 2018 vamos tratá-los como cachorro, gato e passarinho, que não podem ser eleitos no Brasil", completa.
TRAGÉDIA A reação da prefeitura, judicializando a tentativa de interferir na administração do Anel já vem desde agosto. Na última quarta-feira, o prefeito ordenou que o processo fosse acelerado, em virtude da tragédia que matou três pessoas da mesma família após um caminhão de minério descer sem freio o trecho da descida do Bairro Betânia, Oeste de BH, e esmagar um carro onde estavam um policial civil, sua mulher e o filho do casal, estudante de medicina do Centro Universitário UniBH.
A reportagem procurou o Dnit em Minas Gerais e aguarda retorno do órgão sobre o posicionamento da Prefeitura de Belo Horizonte..