Dois homens foram presos em flagrante com uma arma e drogas no Aglomerado da Serra, Centro-Sul, na noite desta quarta-feira. Um deles, identificado como Michael Deyvison, de 20 anos, o Maicquim, é apontado como o pivô da briga das gangues do Pau Comeu e da Vila Del Rey, que desde junho vem resultando em tiroteios com mortos e feridos. Comandante do Gepar da região disse que operações vão continuar.
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Novo tiroteio no Aglomerado da Serra tem feridos e presosPM apreende mais de 44 quilos de maconha no Aglomerado da SerraPM sobe com 'caveirão' no Aglomerado da Serra em operação considerada de rotina Quadrilhas que se enfrentavam no Aglomerado da Serra são desarticuladasPM mineiro fica famoso ao cantar com Aline Barros em aplicativoPolicias fazem operação contra o tráfico de drogas no Aglomerado da SerraEngavetamento entre oito veículos deixa um morto e fecha BR-135Ao perceberem que o cão latia próximo à casa, os dois homens fugiram, sendo que um deles levava uma sacola. Porém, já havia sido feito um cerco policial na área e os dois foram cercados. No imóvel foram apreendidas porções de maconha, 18 buchas da mesma droga, 79 pinos de cocaína e 96 pedras de crack, além de embalagens e balança usadas para preparar o entorpecente para venda nas bocas de fumo. Na sacola que eles dispensaram na fuga, foi encontrada uma pistola Glock, 9mm, com 11 munições intactas.
De acordo com o serviço reservado (P2) da PM, Michael pertencia à gangue do Pau Comeu, a qual abandonou para integrar a rival da Vila Del Rey. Como prova de fidelidade, ele teria matado um adolescente, conhecido como Cabeludo, que seria um dos chefes do antigo grupo.
O tenente Mauro Lúcio da Silva, comandante do Grupo Especializado de Policiamento em Áreas de Risco (Gepar), que atua no Aglomerado da Serra, disse que o trabalho da Polícia Militar no local vai continuar. “Continuam as operações por tempo indeterminado. É ordem do comandante de Policiamento da Capital. As operações vão se intensificar”, afirma. O tenente Mauro acredita que ainda é cedo para dizer que a prisão pode colocar fim aos confrontos na Serra. “Com o decorrer do tempo, pode terminar de vez”, disse..