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Estado de Minas

Jovem baleado na cabeça por policial é enterrado em Ouro Preto

Igor Arcanjo Mendes, de 20 anos, morreu durante abordagem policial na noite de sexta-feira. Enterro foi no Cemitério de Santa Efigênia


postado em 17/09/2017 10:51 / atualizado em 17/09/2017 11:16

(foto: Facebook/Reprodução)
(foto: Facebook/Reprodução)
Foi sepultado na manhã deste domingo o corpo do rapaz Igor Arcanjo Mendes, de 20 anos, que morreu baleado durante uma abordagem policial na noite da última sexta-feira em Ouro Preto, na Região Central de Minas. O enterro ocorreu às 10h, no cemitério da Matriz de Santa Efigênia. O jovem estava em um Fiat Paliocom outros cinco ocupantes, quando uma viatura da Polícia Militar sinalizou para que o motorista do veículo parasse.

Segundo a versão divulgada em nota pela PM, a vítima teria feito um movimento brusco no momento que recebeu a ordem de descer do carro, o que fez com que um dos policiais acreditasse que ele sacaria uma arma de fogo. O policial disparou contra Igor, que foi atingido na cabeça e morreu no local. Nas redes sociais, amigos e familiares do rapaz postaram imagens em referência ao luto e à indignação com o caso.

A abordagem ocorreu próximo ao local conhecido como "Morro da Forca". De acordo com a versão contada pelos militares, o veículo em que Igor estava trafegava acima do limite de velocidade permitida para a via, o que levantou suspeita de irregularidades. Ao dar ordem de parada, os policiais não teriam sido atendidos imediatamente. Segundo os agentes da corporação, Igor era um dos passageiros e estava no banco da frente. Ao receber ordem para sair do carro, a polícia afirma que ele levou as mãos à cabeça, mas, em seguida, fez um movimento rápido em direção ao porta-luvas do carro.

O comandante da equipe policial atirou em Igor. Ferido na cabeça, ele chegou a ser levado para uma Unidade de Pronto Atendimento de Ouro Preto, mas já chegou morto. O policial, que não teve a identidade revelada pela corporação, alega ter atirado em legítima defesa.

Em entrevista ao Estado de Minas na noite deste sábado, o tio da vítima, Giovanni Arcanjo João, contestou a versão da polícia. "O que aconteceu não foi despreparo, foi execução", disse.


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