99,1% das causas são humanas,todo esforço será em vão s/ a participação de todos:
— Bombeiros_MG (@Bombeiros_MG) 18 de setembro de 2017
Corpo de Bombeiros: 193
Denúncia anônima incendiários: 181 pic.twitter.com/uYPsyui4aE
De acordo com o Corpo de Bombeiros, 42 militares e 25 brigadistas atuam no local. Bombeiros especializados em incêndios florestais, que estavam de folga, foram convocados para reforçar os trabalhos. Alguns voluntários também se apresentaram.
No início da manhã, foram identificadas frentes de combate no distrito de Casa Branca, no Manancial do Barreiro, onde seria realizado o rescaldo para evitar novas chamas, e na Cachoeira das Ostras. Mais tarde, durante um sobrevoo pela área, os militares encontaram apenas uma linha de incêndio ativa, perto do Mirante Casa Branca. “ Durante todo o dia serão mantidos os patrulhamentos e monitoramento afim de se identificar rapidamente novos focos”, informou a corporação.
Nesta segunda-feira, a reportagem do Estado de Minas mostra que o número de focos ativos de incêndio detectados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) deste ano (6.714), já supera em 0,5% todos os focos registrados no ano passado inteiro (6.682). Para se ter ideia, o ritmo de queimadas diárias neste ano chegou a uma razão de 26 por dia, superando em 44% a quantidade de 2016, que fechou em 18 a cada 24 horas. Só no auge da temporada de incêndios, que é justamente entre agosto e setembro, a devastação é a maior desde 2011, mais evidente nas áreas protegidas, como o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que neste ano registrou 65 focos de incêndio.
SERRA DO PAPAGAIO Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, um relatório da Força Tarefa Previncêndio indica que há um pequeno número de bombeiros empenhados no incêndio no Parque Estadual da Serra do Papagaio, no Sul de Minas. Eles estão na região do município de Alagoa, mas também há focos em Baependi. Grande parte do efetivo é de brigadistas da unidade de conservação.