A Polícia Civil está investigando o ato de vandalismo que destruiu uma das duas réplicas de estátuas de tigres do conjunto arquitetônico da Praça Rui Barbosa, conhecida como Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte. Imagens de câmeras de segurança podem revelar o autor ou responsáveis pelos danos. Alvo de constantes ataques, principalmente pichadores, em outubro de 2014 a réplica já havia sofrido uma depredação de maior porte, ao ser incendida por um casal de adolescentes.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial (SMSEG), durante a ronda dos guardas municipais na área, foram constatados os danos à estátua, que foi arrancada de seu pedestal e quebrada. Como não foram encontradas testemunhas que pudessem passar informações que ajudassem na apuração, foi confeccionado um boletim de ocorrência registrado numa delegacia da Polícia Civil.
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Do outro lado da praça, ao centro de uma esplanada, há o Monumento à Civilização Mineira (Terra Mineira), obra do escultor italiano Giulio Starace, inaugurado em 1930, em granito, com placas, em bronze, alusivas a fatos importantes da história de Minas, com uma estátua de uma figura masculina empunhando uma bandeira, do mesmo metal. Fazem parte do acervo arquitetônico da Praça da Estação a Serraria Sousa Pinto, o Museu de Artes e Ofícios e os viadutos de Santa Teresa e da Floresta.
Em 1926, a prefeitura começou a se preocupar com o embelezamento artístico dos jardins belo-horizontinos.
Nos anos 1980, a Avenida dos Andradas foi ampliada e seis das estátuas foram retiradas. Dois leões foram para um dos jardins da Fundação Zoo-Botânica, na Pampulha, e duas imagens de pessoas, representado estações do ano, foram para a Praça Afonso Arinos, no Centro. Outras duas, para os jardins do Palácio da Liberdade.
Em 2007, a Praça Rui Barbosa foi revitalizada e voltou ao tamanho original. O paisagismo estilo francês dos anos 20 foi refeito e o espaço recebeu as 10 réplicas.