Os conflitos violentos que tiraram o sono de moradores do entorno do Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foram comandados de dentro da cadeia. Levantamentos da Polícia Civil dão conta que Jonathan dos Reis, líder da gangue do Pau Comeu – em guerra com a facção do Del Rey –, que está preso desde 2014 por tráfico de drogas, comandou os ataques e também ordenava o funcionamento do comércio do aglomerado.
“Temos notícias de que o chefe da Pau Comeu, o Joninha, determinava e passava ordem para os outros integrantes”, diz a delegada Cláudia Marra, responsável pelo caso. Ontem, foram apresentados os resultados da operação de sexta-feira, que terminou com cinco adultos presos e três adolescentes apreendidos. Também foram cumpridos outros 14 mandados contra integrantes das duas quadrilhas, que já estavam em unidades do Sistema Prisional.
As investigações da Polícia Civil começaram em maio, quando os conflitos entre as duas quadrilhas em torno do tráfico de tráfico de drogas no aglomerado tiveram início. Elas agiam nas proximidades dos bairros São Lucas e Novo São Lucas. “Isso leva insegurança à população, pois acabaram que os conflitos passaram a ser constantes e resultaram em vítimas inocentes na região, além de danos em casas e em veículos. Temos notícia da população local que muitos ficaram com liberdade de locomoção restringida, pois tinham receio de sair às ruas com medo de balas perdidas. Um apartamento no 14º andar de um prédio também foi atingido pelos disparos”, conta a delegada Cláudia Marra.
De acordo com a delegada, os conflitos das duas facções, Del Rey e Pau Comeu, são comuns no Aglomerado da Serra por causa da disputa pelo tráfico de drogas. “De vez em quando ela (a disputa) termina, mas retorna novamente. Tivemos notícias que teve início em maio, se intensificou em julho e ficou pior em agosto”, comentou Cláudia.
Outro combustível para a disputa era um jovem conhecido como Michael Deyvison, de 20 anos, o Maiquim, apontado como pivô da briga. Levantamentos indicam que Michael pertencia à gangue do Pau Comeu, que abandonou para integrar a rival da Vila Del Rey. Como prova de fidelidade, ele teria matado um adolescente, conhecido como Cabeludo, que seria um dos chefes do antigo grupo. Desde então, houve enfrentamentos entre os criminosos, com outros assassinatos. Ele foi preso dias antes da operação da Polícia Civil.
As equipes responsáveis pelas investigações conseguiram identificar os criminosos das duas quadrilhas envolvidas no conflito. Na sexta-feira, uma grande operação da Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Militar (PM), foi desencadeada. Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão e 19 de prisão. Foram cinco presos e três adolescentes apreendidos. Mandados de prisão foram cumpridos contra 14 pessoas que já estavam em presídios da Grande BH.
“Temos notícias que todos têm passagem policial, registro de ocorrência policial, crimes violentos de homicídios, tráfico de drogas e disparos de armas de fogo. Um dos integrantes conhecido na região, que é uma pessoa muito perigosa, continua foragido. Também há sete mandados de prisão em aberto para serem cumpridos”, concluiu a delegada. “Depois das prisões já tivemos notícias de que o aglomerado está tranquilo. Algumas pessoas estão deixando estabelecimentos comerciais abertos, coisa que não era possível dias atrás. A tranquilidade está voltando. O que é muito bom”, completou.
“Temos notícias de que o chefe da Pau Comeu, o Joninha, determinava e passava ordem para os outros integrantes”, diz a delegada Cláudia Marra, responsável pelo caso. Ontem, foram apresentados os resultados da operação de sexta-feira, que terminou com cinco adultos presos e três adolescentes apreendidos. Também foram cumpridos outros 14 mandados contra integrantes das duas quadrilhas, que já estavam em unidades do Sistema Prisional.
As investigações da Polícia Civil começaram em maio, quando os conflitos entre as duas quadrilhas em torno do tráfico de tráfico de drogas no aglomerado tiveram início. Elas agiam nas proximidades dos bairros São Lucas e Novo São Lucas. “Isso leva insegurança à população, pois acabaram que os conflitos passaram a ser constantes e resultaram em vítimas inocentes na região, além de danos em casas e em veículos. Temos notícia da população local que muitos ficaram com liberdade de locomoção restringida, pois tinham receio de sair às ruas com medo de balas perdidas. Um apartamento no 14º andar de um prédio também foi atingido pelos disparos”, conta a delegada Cláudia Marra.
De acordo com a delegada, os conflitos das duas facções, Del Rey e Pau Comeu, são comuns no Aglomerado da Serra por causa da disputa pelo tráfico de drogas. “De vez em quando ela (a disputa) termina, mas retorna novamente. Tivemos notícias que teve início em maio, se intensificou em julho e ficou pior em agosto”, comentou Cláudia.
Outro combustível para a disputa era um jovem conhecido como Michael Deyvison, de 20 anos, o Maiquim, apontado como pivô da briga. Levantamentos indicam que Michael pertencia à gangue do Pau Comeu, que abandonou para integrar a rival da Vila Del Rey. Como prova de fidelidade, ele teria matado um adolescente, conhecido como Cabeludo, que seria um dos chefes do antigo grupo. Desde então, houve enfrentamentos entre os criminosos, com outros assassinatos. Ele foi preso dias antes da operação da Polícia Civil.
OPERAÇÃO
As equipes responsáveis pelas investigações conseguiram identificar os criminosos das duas quadrilhas envolvidas no conflito. Na sexta-feira, uma grande operação da Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Militar (PM), foi desencadeada. Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão e 19 de prisão. Foram cinco presos e três adolescentes apreendidos. Mandados de prisão foram cumpridos contra 14 pessoas que já estavam em presídios da Grande BH.
“Temos notícias que todos têm passagem policial, registro de ocorrência policial, crimes violentos de homicídios, tráfico de drogas e disparos de armas de fogo. Um dos integrantes conhecido na região, que é uma pessoa muito perigosa, continua foragido. Também há sete mandados de prisão em aberto para serem cumpridos”, concluiu a delegada. “Depois das prisões já tivemos notícias de que o aglomerado está tranquilo. Algumas pessoas estão deixando estabelecimentos comerciais abertos, coisa que não era possível dias atrás. A tranquilidade está voltando. O que é muito bom”, completou.