Jornal Estado de Minas

Polícia prende dois homens suspeitos de fazer 'delivery' de droga na Grande BH

As informações sobre as prisões foram repassadas nesta tarde - Foto: Polícia Civil / Divulgação
A ação de dois criminosos que utilizavam a comodidade como estratégia para atrair usuários de drogas foi descoberta pela Polícia Civil. Um dos suspeitos foi preso em Belo Horizonte e outro, em Contagem, na região metropolitana. Eles faziam entregas de entorpecentes nas casas ou no local combinado com o comprador. Foram apreendidos comprimidos de ecstasy, porções de maconha e cocaína.

Uma operação chamada de Delivery foi desencadeada pela Polícia Civil depois de conseguir indícios da prática dos criminosos. O primeiro a ser preso foi Symon Pessoa dos Santos, de 24 anos. Os levantamentos apontaram que ele utilizava um carro clonado para fazer a entrega de drogas sintéticas, principalmente para consumo em festas eletrônicas.

O suspeito foi encontrado em 17 de julho em Contagem. Os policiais foram até a casa onde Symon mora e encontraram um carro clonado.
“Com o flagrante do veículo clonado, entramos na residência para efetuar a prisão. Dando continuidade às buscas, encontramos cerca de 200 comprimidos de ecstasy, outras substâncias alucinógenas utilizadas em festas eletrônicas e R$ 8 mil", relatou o delegado Daniel Araújo, responsável pelas investigações.



O outro suspeito foi preso em 5 de setembro. Ele foi flagrado quando fazia a entrega de entorpecentes na porta da casa dele. “Conseguimos pegá-lo no momento em que recebia R$ 300 em pagamento. Efetuamos buscas na residência e localizamos um tablete de cocaína pura, certa quantidade maconha, R$ 2,5 mil. Apreendemos também dois veículos utilizados para entrega da droga”, concluiu Daniel.

Segundo o delegado, as investigações apontam que os dois agiam da mesma forma.
Recebiam os pedidos pelo telefone ou por aplicativos de celular. Depois, entregavam nas mãos dos compradores em locais previamente combinados. Os dois presos serão indiciados por tráfico de drogas. Symon também terá que responder por adulteração de sinal identificador. .