A mãe do garoto de 4 anos que foi levado à força de uma creche do Bairro São Tomaz, Região Norte de Belo Horizonte, voltou a ser ouvida pela Polícia Civil. Os detalhes sobre o depoimento não foram divulgados. A equipe da delegada Ana Patrícia Ferreira, da Delegacia Especializada de Proteção a Criança e Adolescente (Depca), faz buscas para tentar localizar o homem e a criança.
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Pai que tirou filho de creche envia foto com criança para mãe e diz que vai para SPCriança é levada à força de creche em BHPai devolve à mãe filho do casal que ele levou de creche em BH Homem que levou filho de creche diz que se apresenta na segunda-feira com criançaIdoso é torturado e assaltantes roubam armas, fusca, cerveja e carne em Santa LuziaO homem enviou uma foto com o filho para a mãe da criança por meio de uma rede social na quarta-feira. No outro dia pela manhã, ele também ligou para a creche, pediu desculpas aos funcionários e informou que não há impedimento judicial para que ele veja o filho. Disse, ainda, que levaria o garoto para São Paulo.
A criança foi tirada à força da creche. Funcionários que estavam no local tentaram impedi-lo, mas acabaram sendo agredidos. A mãe foi localizada por policiais militares e disse que ele mora no Espírito Santo. Uma funcionária da creche, que pediu anonimato, contou que o homem fingiu que iria matricular uma criança na escola para ter acesso à área interna da instituição. “A funcionária, então, o levou para sala da secretaria, onde começou a colher os dados pessoais”, explicou.
Porém, o homem alegou que faltava um documento. “Ele, então, caminhou até a porta dizendo que ia até o carro. A funcionária abriu o portão e ele voltou correndo.
Os funcionários não conseguiram deter o pai em fuga. “A professora que estava na quadra tentou tirar a criança do colo dele porque ninguém o tinha visto aqui anteriormente. Mas acabou levando um soco e caiu no chão. Outra professora acabou agredida e machucou um dedo. O homem correu até o carro onde outra pessoa o esperava”, completou. Ao saber do caso, a diretora da instituição de ensino foi até o local de trabalho da mãe da criança e a levou até o 13º Batalhão da Polícia Militar.
Em contato com os policiais militares, a mãe relatou que há cerca de um ano se separou do ex-companheiro por sofrer diversas agressões. Contou, ainda, que após a separação o homem entregou o filho para morar com ela. Disse que tem uma medida protetiva contra ele e que, nesta quarta-feira, segundo a mulher, o ex foi até o seu local de trabalho, mas ela que conseguiu fugir com medo de ser agredida..