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Estado de Minas

Homem de 58 anos é preso por exibir vídeos pornográficos a crianças em praça pública

Mãe de duas meninas, com idades de 7 e 12 anos, flagrou o momento em que homem exibia vídeo em aparelho de telefone celular. Ela tomou equipamento das mãos dele e chamou a polícia


Um homem de 58 anos, acusado de exibir vídeo pornográficos para duas irmãs de 7 e 12 anos, e para o irmão delas de 14, está preso na Central de Flagrantes 1, acusado por crime contra a dignidade sexual. O fato ocorreu na noite da sexta-feira, numa praça no Bairro Concórdia, Nordeste de Belo Horizonte, mas ele seguia preso neste sábado. A mãe das meninas e do adolescente flagrou o ato e chamou a PM.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, por volta das 22h da sexta a mãe ligou para relatar o fato. Com o celular do acusado em mãos, ela contou que estava com seus filhos na Praça México, quando percebeu uma das crianças rindo e outro comentando “ela enfiou o dedo”. Achando estranho, se virou e percebeu que eles estavam perto de um homem, olhando para o celular dele.

Ao se aproximar, a mulher viu que o homem, C.J.D.O., exibia pornografia para as crianças verem. Ela então tomou o aparelho da mão dele. Pessoas que estavam na praça se revoltaram e queria bater nele, mas a mulher pediu para não o fazer, mas apenas mantê-lo no local até a chegada dos policiais.

Aos militares, o homem disse que as criança pegaram seu aparelho de celular e, como não tem senha, elas tiveram acesso aos vídeos que estavam em seu Whatsapp. Diante a denúncia da mãe das criança e informações de testemunhas, ele foi levado para a Central de Flagrantes 1, no Floresta.

Na unidade da Polícia Civil, depois de confeccionado o boletim de ocorrência da PM, a mãe das crianças e o acusado foram ouvidos. O delegado do plantão decidiu autuá-lo em flagrante, com base no artigo 218 A do Código Penal.

De acordo com a legislação, é crime “praticar, na presença de alguém menor de 14 anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem”. A pena é de dois a quatro anos de reclusão. Até o fim da tarde deste sábado, o homem seguia preso no Ceflan, aguardando conclusão do procedimento policial. Por ser crime afiançável, ele pode ser colocado em liberdade.


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