De acordo com o Corpo de Bombeiros, testemunhas disseram que o jovem saltou sobre os trilhos. “Segundo a mãe, o garoto faz acompanhamento psiquiátrico e já estava com esse tipo de argumento há alguns dias, de vir para o metrô com essa ideia fixa”, explica o major Anderson Passos, do Corpo de Bombeiros.
Conforme o militar, mãe e filho estavam a caminho do local onde ele recebe atendimento quando o acidente ocorreu. A mulher disse aos bombeiros que ainda alertou o filho para ficar atrás da linha amarela, por segurança, mas ele acabou saltando quando uma composição se aproximava. “Ele deu sorte que ali tinha uma enfermeira e um guarda civil, que deram os primeiros socorros”.
Segundo o major Passos, diante da grande perda de sangue, eles tiveram que realizar um torniquete, procedimento que consiste em amarrar a área acima da lesão para conter o sangramento. O militar enfatiza que a medida é muito arriscada. “O torniquete não é recomendado, com exceção dessa situação, em que para evitar que a pessoa morra é preciso fazer isso”, informou.