Servidores da saúde farão, na segunda-feira,uma assembleia geral às 10h, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. A convocação foi feita pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG), que representa os servidores do ramo. A possibilidade de greve não é descartada, segundo o sindicato.

Na ocasião, os trabalhadores definirão os pontos tirados da assembleia que ocorreu no no dia 15, que levantou reivindicações como o reajuste de 35% para os servidores de saúde do estado, incluindo os aposentados, e de 10% para os que trabalham para o SUS nos municípios.

Eles também pedem proposta uma revisão da Política Nacional da Atenção Básica (Pnab), que já foi autorizada em portaria pelo Ministério da Saúde. De acordo com uma nota encaminhada pelo sindicato, essa medida pode pôr fim às carreiras de agentes comunitários de saúde e de combate a endemias.

Servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fundação Ezequiel Dias (Funed) e da Fundação Hemominas também cobram melhorias. Na Fhemig, é pedido cumprimento de acordo de greve pelas 30 horas, interrupção de contratações por contrato e sanamento de irregularidades apontadas pelo Ministério Público no Hospital Galba Ortopédico.

Na Funed, os trabalhadores pedem a suspensão da Parceria Público-Privada (PPP), fim dos cortes de adicionais de insalubridade, jornada de 35 horas, além do vale-alimentação. Servidores do Hemominas reivindicam, também, equiparação salarial dos antigos técnicos com os novos, que passaram no último concurso.

Participam da paralisação servidores da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), Escola de Saúde Pública (ESP), Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais (Hemominas), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

*Estagiário sob supervisão do editor Roney Garcia.