A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) assinou, na manhã desta segunda-feira, uma carta de compromisso para os idosos da capital. A solenidade faz parte da Semana de Valorização da Pessoa Idosa, aberta nesse domingo. Hoje também é apresentado o Plano de Ação de Políticas para a Pessoa Idosa.
O plano prevê uma série de eventos para a população, com temas que vão da prevenção à doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) até a prevenção de quedas e acidentes. Ele também engloba capacitações para o cidadão na prefeitura, como seminários sobre o enfretamento à violência.
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A secretária Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Maíra Colares detalhou quais ações a pasta tem realizado em relação aos idosos na capital. “Em relação a execução de políticas, a gente tem dividido nossa atuação entre as políticas de promoção e prevenção, mas também as de cuidado, no caso de violência e violação de direitos”, disse. Ainda segundo ela, as instituições de acolhimento tiveram aumento do repasse e devem passar por reformas e melhorias.
Representante da Ong Luz e Sabedoria e do Movimento de Luta Pró-Idoso de Minas Gerais, Antônio Xavier da Cruz espera que os idosos consigam ter a mesma proteção que as crianças recebem pela lei e aponta a falta de cuidado dos familiares como um dos principais problemas desta parcela da população. “O idoso hoje é que mantém, muitas das vezes, o patrimônio da própria família. Ele que cuida de tudo. Hoje ele tem filho, tem neto, todo mundo está nas costas desse idoso. A gente tem tristeza em falar isso, nem sempre são bem cuidados, nem sempre têm atendimento bom. Porque, muitas das vezes, as pessoas esquecem que o jovem de hoje será o idoso de amanhã”, diz.
A afirmação dele também é reforçada pela secretária Maíra Colares, listando as principais reclamações que chegam até a prefeitura.
Segundo ela, há um serviço que faz o acompanhamento familiar em situações do tipo. “Quando eventualmente os sistemas de Justiça identificam que ele tem que ser afastado do convívio familiar, existem as instituiçõe de acolhimento, mas (a secretaria) também inicia junto aos meios de Justiça um processo de responsabilização da família”, diz. .