O governador Fernando Pimentel visitou nesta quinta-feira, familiares dos atingidos pela tragédia ocorrida pela manhã no Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, em Janaúba, No Norte de Minas, que resultou em cinco mortes e dezenas ferimentos. O governador esteve nos hospitais Fundação Assistência Social (Fundajan) e Regional de Janaúba, para onde as vítimas foram levadas. Ele definiu o episódio como trágico: “Não tem outra palavra para descrever isso”, afirmou.
Leia Mais
Polícia Civil: vigia que cometeu ataque em creche de Janaúba era obcecado por crianças'Tinha crianças no chão e pais desesperados', diz mulher que entrou em creche após ataqueQuatro crianças vítimas de ataque a creche em Janaúba são transferidas para BH'Eu me junto a toda essa cidade', disse Ivete Sangalo, em apoio à JanaúbaAutoridades admitem erro ao divulgar morte de professora em Janaúba 'Nunca fiz mal a ninguém', publicou no Facebook o vigia de creche de Janaúba 'Ela foi uma verdadeira heroína', diz prefeito sobre professora morta em tragédia de JanaúbaVelórios das vítimas da tragédia começam em JanaúbaTransferência de vítimas de Janaúba para BH é adiada Tragédia de Janaúba relembra 'Massacre de Realengo", há seis anos em escola no RioPrimeiras crianças vítimas de tragédia em Janaúba chegam ao Hospital João XXIIINo Hospital Fundajan foi instalado um posto de comando emergencial para alinhar todos os órgãos públicos envolvidos. Segundo texto divulgado pela assessoria do Governo, todas as forças de Saúde Pública e de segurança do Estado – Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil – estão mobilizadas nas operações de resgate e salvamento.
Por determinação do governador, a Secretaria de Estado de Saúde e a Fundação Hospitalar de Minas Gerais montaram uma operação especial para receber as vítimas, tanto em hospitais na região quanto no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Fernando Pimentel decretou luto oficial por três dias em todo o Estado.
A tragédia
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Janaúba, Damião chegou à creche com uma mochila rosa nas costas.
Ainda segundo a assessoria, Damião levava na bolsa um líquido inflamável, possivelmente álcool ou gasolina, que usou para atear fogo no próprio corpo. Funcionários informaram ainda que ele abraçou crianças que também começaram a ter os corpos incendiados. A sala onde os alunos estavam tem grades na janela e teto de PVC, uma espécie de material plástico, também inflamável.
.