(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Banco de Peles de Porto Alegre disponibiliza estoque para atender vítimas da tragédia em creche de Janaúba

Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica está em Belo Horizonte e visitou feridos no Hospital João XXIII


postado em 06/10/2017 11:25 / atualizado em 06/10/2017 12:02

13 pessoas já deram entrada no João XXIII e três foram transferidas ao Odilon Behrens. Vítimas de ferimentos causados por queimaduras podem ser beneficiadas com doação de pele(foto: Túlio Santos/EM/D.A PRESS)
13 pessoas já deram entrada no João XXIII e três foram transferidas ao Odilon Behrens. Vítimas de ferimentos causados por queimaduras podem ser beneficiadas com doação de pele (foto: Túlio Santos/EM/D.A PRESS)
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) colocou à disposição do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, doações de pele para apoiar no tratamento das vítimas da tragédia de Janaúba, no Norte de Minas, onde um vigia colocou fogo no corpo de crianças e professoras e ateou fogo ao próprio corpo em seguida, deixando sete pessoas mortas, das quais cinco crianças, inclusive ele.

O QUE SE SABE SOBRE A TRAGÉDIA DE JANAÚBA

O presidente da entidade, Luciano Chaves, está em Belo Horizonte nesta manhã e informou que já fez contato com o Banco de Peles da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS), chefiado pelo cirurgião Eduardo Chem, que disponibilizou todo o estoque para atender as crianças que precisarem.

"Nós temos colegas especialistas na área da cirurgia plástica, nós viemos aqui prestar solidariedade, suporte de oferta e de apoio científico. Nós saímos da visita agora do CTI, realmente é uma cena muito triste, pequenas crianças em estado grave. Mas a assistência que essas crianças estão recebendo de uma maneira muito especializada. Aqui nós temos um centro de tratamento de queimados que é referência latino-americana e nós esperamos que essas crianças possam evoluir muito bem, mas são situações realmente muito graves", diz o presidente da SBCP.

O João XXIII é referência em atendimento a queimados em Minas Gerais e já recebeu, até o fim da manhã de hoje, 13 pessoas que foram queimadas na tragédia. Duas professoras foram as duas últimas vítimas que chegaram. Dessas 13 pessoas que já passaram pelo João XXIII, três foram transferidas numa situação um pouco melhor para o Hospital Odilon Behrens, na Região Noroeste, para abrir leitos para os casos mais graves.

O Estado de Minas mostrou, em sua edição de hoje, o desafio no tratamento de crianças com ferimentos causados por queimaduras. O presidente da SBCP destacou os riscos para as vias respiratórias. "A queimadura de vias aéreas tem um potencial muito mais grave. A queimadura da área corporal, dependendo do percentual, pode-se melhorar esse prognóstico. Quando o paciente necessita desse curativo biológico com a pele isso minimiza muito as perdas de eletrólitos, minimiza muito os riscos de contaminação e infecção dessa ferida. Agora, a queimadura de via aérea é sempre o ponto de maior preocupação", completa Luciano Chaves



receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)