Um novo vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento em que policiais militares e populares tentaram combater o fogo na creche Gente Inocente e resgatar as crianças e funcionárias da unidade na manhã dessa quinta-feira, no Bairro Rio Novo, em Janaúba.
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Baldes de água foram usados no combate ao fogo até a chegada do Corpo de Bombeiros à creche. Viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Secretaria de Saúde de Janaúba socorriam os feridos para hospitais enquanto o fogo era combatido.
O perfil do vigia
O homem que provocou uma tragédia na manhã de ontem em Janaúba, no Norte de Minas, colocando fogo em várias crianças e matando pelo menos seis, premeditou o ataque. De acordo com investigações da Polícia Civil, foram encontrados na casa do vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, galões com combustível.
Ele ateou fogo ao próprio corpo e, no meio da tarde, morreu ao sofrer uma parada cardíaca no Hospital Regional de Janaúba. “Também foi apurado que Damião marcou simbolicamente a data, pois há três anos seu pai faleceu”, afirmou a corporação policial, por meio de nota. Ele disse à família, na terça-feira, que daria um “presente” a todos, se matando em breve. As investigações apuraram ainda que ele era “obcecado por crianças”.
Ele ateou fogo ao próprio corpo e, no meio da tarde, morreu ao sofrer uma parada cardíaca no Hospital Regional de Janaúba. “Também foi apurado que Damião marcou simbolicamente a data, pois há três anos seu pai faleceu”, afirmou a corporação policial, por meio de nota. Ele disse à família, na terça-feira, que daria um “presente” a todos, se matando em breve. As investigações apuraram ainda que ele era “obcecado por crianças”.
Em 2014, segundo informações apuradas pelo Estado de Minas, Damião começou a apresentar problemas psiquiátricos e chegou a fazer tratamento em uma clínica da cidade. Como servidor público, porém, ele nunca havia enfrentado ocorrências de ordem disciplinar ou qualquer desvio, de acordo com a Prefeitura de Janaúba. Ele trabalhava como funcionário municipal desde 2008.
O resultado do gesto ainda inexplicável do ex-estudante de serviço social de uma faculdade de Januária foram as mortes dele próprio e dos alunos Ana Clara Ferreira da Silva, Luiz David Carlos Rodrigues, Juan Pablo Cruz dos Santos, Ruan Miguel Soares Silva e Renan Nicolas, todos de 4 anos, e da professora Helley de Abreu Silva Batista, que chegou a salvar a vida de vários alunos e teve 100% do corpo queimado.
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