Após cobranças feitas por dirigentes de hospitais de Janaúba, indignados com a insuficiência de recursos para as instituições, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou na manhã desta quinta-feira a liberação de recursos da ordem de R$ 2 milhões para a Fundação de Assistência Social (Fundajan) e ao Hospital Regional de Janaúba, que prestaram os primeiros atendimentos às vítimas da Creche Gente Inocente. As duas instituições haviam ficado de fora do montante prometido pelo governo federal no início desta semana. Anúncio foi feito durante visita à cidade, no Norte de Minas Gerais.
"Houve aqui uma solicitação das lideranças para que liberássemos R$ 1 milhão para Hospital Regional e R$ 1 milhão para Fundajan", afirmou o ministro. Portanto, o recurso foi aceito pela pasta. Helvécio Albuquerque, diretor-técnico do Hospital Fundajan, comemorou a liberação, mas fez ponderações dizendo que a medida resolve a situação emergencial. "Apresentaremos todos os projetos solicitados pelo ministro para que a gente possa ter aporte para manter essas unidades abertas. Esse recurso dá fôlego para funcionar esse mês", pontuou Albuquerque.
Mas, isso só aconteceu após Helvécio Albuquerque, diretor técnico do hospital Fundajan dizer em uma entrevista que diante da falta de recursos imediatos para o hospital, ele fecharia as portas a partir da noite de hoje (sexta-feira). Na sequencia, ocorreu uma reunião a portas fechadas entre os diligentes dos hospitais, o prefeito Carlos Isaildon Mendes (PSDB) e o represente do Ministério Público, Jorge Barreto. Uma fonte disse que o representante do MP conversou com o ministro e explicou a urgência da situação. Apos essa conversa, foi solicitado pelo menos um R$ 1 milhão fosse repassado para cada hospital.
No começo da semana, a União havia liberado R$ 8,7 milhões ao município. Do total do montante, R$ 3,7 milhões destinados à construção de duas creches e conclusão de uma quadra esportiva. Outros R$ 4 milhões seriam destinados ao Hospital João XXIII e a Santa Casa de Montes Claros, que também atenderam às vítimas da tragédia, além de R$ 1 milhão para o reembolso de gastos da prefeitura de Janaúba.
Na quinta-feira, dia 5 de outubro, o vigia Damião Soares dos Santos, 50 anos, ateou fogo a si mesmo e a crianças e funcionários da creche. A tragédia vitimou 11 pessoas, sendo nove crianças, a professora e o autor.
"Houve aqui uma solicitação das lideranças para que liberássemos R$ 1 milhão para Hospital Regional e R$ 1 milhão para Fundajan", afirmou o ministro. Portanto, o recurso foi aceito pela pasta. Helvécio Albuquerque, diretor-técnico do Hospital Fundajan, comemorou a liberação, mas fez ponderações dizendo que a medida resolve a situação emergencial. "Apresentaremos todos os projetos solicitados pelo ministro para que a gente possa ter aporte para manter essas unidades abertas. Esse recurso dá fôlego para funcionar esse mês", pontuou Albuquerque.
Mas, isso só aconteceu após Helvécio Albuquerque, diretor técnico do hospital Fundajan dizer em uma entrevista que diante da falta de recursos imediatos para o hospital, ele fecharia as portas a partir da noite de hoje (sexta-feira). Na sequencia, ocorreu uma reunião a portas fechadas entre os diligentes dos hospitais, o prefeito Carlos Isaildon Mendes (PSDB) e o represente do Ministério Público, Jorge Barreto. Uma fonte disse que o representante do MP conversou com o ministro e explicou a urgência da situação. Apos essa conversa, foi solicitado pelo menos um R$ 1 milhão fosse repassado para cada hospital.
No começo da semana, a União havia liberado R$ 8,7 milhões ao município. Do total do montante, R$ 3,7 milhões destinados à construção de duas creches e conclusão de uma quadra esportiva. Outros R$ 4 milhões seriam destinados ao Hospital João XXIII e a Santa Casa de Montes Claros, que também atenderam às vítimas da tragédia, além de R$ 1 milhão para o reembolso de gastos da prefeitura de Janaúba.
Tragédia
Na quinta-feira, dia 5 de outubro, o vigia Damião Soares dos Santos, 50 anos, ateou fogo a si mesmo e a crianças e funcionários da creche. A tragédia vitimou 11 pessoas, sendo nove crianças, a professora e o autor.