“A partir de agora, a cada aniversário vou me lembrar sempre daquela tragédia”, afirma Helenilsa, que escapou do fogo porque trabalha no turno da tarde. A creche, que foi interditada após o incêndio, funcionava em tempo integral.
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Outra funcionária da creche se salvou pela decisão de ir fazer as unhas.
“Normalmente trabalhava como porteira enquanto as crianças entravam. Depois, fazia outras coisas”, detalha. Mas, no dia 4 de outubro, pediu à diretora do centro de ensino para que, no dia seguinte pudesse chegar mais tarde. Pela manhã a auxiliar iria se arrumar para a festinha em comemoração ao Dia das Crianças, que ocorreria em 6 de outubro, sexta-feira. “Sou vaidosa”, admite Darvina, que é separada, mãe de três filhos e avó de 5 netos e tem um bisneto.
Ela relata que naquela manhã de 5 de outubro, estava em casa com a manicure quando recebeu a notícia do incêndio. “Saí correndo e fui para a creche”, afirma Darvina.
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