Pai e filho, de 57 e 37 anos, foram resgatados pela Polícia Civil de Minas Gerais depois de serem atraídos por um anúncio numa página da internet. A corporação localizou o cativeiro, liberou as duas vítimas e desarticulou uma organização criminosa que planejava outros sequestros na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Após três dias de investigações, a polícia prendeu quatro homens suspeitos e apreendeu dois adolescentes de 13 e 17 anos. As informações foram repassadas para a imprensa na tarde desta segunda-feira por meio de uma coletiva de imprensa.
De acordo com o delegado responsável pelo caso Felipe Freitas, as vítimas, que são naturais do estado de Goiás, procuraram em um site de vendas por um trator. No entanto, o produto escolhido por elas deveria ser buscado em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana BH, onde fechariam negócio.
Na quarta-feira passada, pai e filho chegaram até a cidade e foram recepcionados por um homem, identificado como Fabiano, que ainda não foi encontrado pela polícia. “Primeiro, levaram as vítimas para uma casa abandonada, onde já estavam outros envolvidos. Horas depois, foram para o segundo cativeiro, em Matozinhos. Um imóvel alugado pelos suspeitos, mas que não tinha mobília, apenas um colchonete”, afirmou o delegado.
Durante todo o tempo em que as vítimas ficaram sob o poder dos suspeitos, elas foram ameaçadas e agredidas. Vítimas estavam em condições sub-humanas, segundo o delegado.
EXTORSÃO No texto divulgado pela corporação consta que os homens roubaram cartões bancários e exigiram as senhas. Os suspeitos realizaram diversos saques e compras, até que os cartões foram bloqueados. As investigações apontam que a quadrilha obrigava as vítimas a ligarem para familiares dizendo que haviam fechado o negócio e orientarem que depositassem a quantia em uma conta. O valor era de R$ 80 mil, como se fosse o pagamento pelo trator, que nunca existiu. O preço médio real seria em torno de R$ 140 mil.
Freitas contou que, na última sexta-feira, familiares chegaram a fazer o depósito, mas a organização não conseguiu retirar o dinheiro. Desconfiada da situação, a família chamou a polícia. “Pai e filho foram mantidos em cativeiro sob a promessa de que seriam libertados apenas quando conseguissem sacar o montante depositado na conta que foi repassada, o que ocorreria nesta segunda-feira”, completou.
APREENSÃO Durante o trabalho investigativo, a equipe abordou Fabiane Rodrigues Albano, 25 anos, Joyce Catharine Marçal Rosa, 21, e um adolescente de 13 anos em um veículo, quando estariam indo para o cativeiro. Os outros envolvidos, identificados como Wallison Carlos de Oliveira, 40, e João Pedro Pereira Amorim, 18 foram localizados em suas casas, em Matozinhos, também na Região Metropolitana. Outro adolescente de 17 anos foi apreendido.
Durante a operação, também foram encontrados uma metralhadora de fabricação caseira calibre 380, um revólver calibre 38, dois veículos – sendo um deles das vítimas – e toucas usadas pelos investigados. Os suspeitos devem ser indiciados por extorsão mediante sequestro, associação criminosa, posse de arma de fogo de uso restrito. Além desses, também devem ser julgados por corrupção de menores e receptação – cujas penas somadas chegam a 38 anos de prisão.
O delegado informou que esta foi a terceira ação planejada da associação criminosa com o mesmo modo de agir. No primeiro caso, a vítima, de Santa Catarina (SC), suspeitou da ação e, quando o anunciante foi encontrá-la, resolveu retornar. No outro, a vítima de São Paulo (SP) conseguiu fugir, deixando o veículo, com R$ 19 mil dentro.
De acordo com o delegado responsável pelo caso Felipe Freitas, as vítimas, que são naturais do estado de Goiás, procuraram em um site de vendas por um trator. No entanto, o produto escolhido por elas deveria ser buscado em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana BH, onde fechariam negócio.
Na quarta-feira passada, pai e filho chegaram até a cidade e foram recepcionados por um homem, identificado como Fabiano, que ainda não foi encontrado pela polícia. “Primeiro, levaram as vítimas para uma casa abandonada, onde já estavam outros envolvidos. Horas depois, foram para o segundo cativeiro, em Matozinhos. Um imóvel alugado pelos suspeitos, mas que não tinha mobília, apenas um colchonete”, afirmou o delegado.
Durante todo o tempo em que as vítimas ficaram sob o poder dos suspeitos, elas foram ameaçadas e agredidas. Vítimas estavam em condições sub-humanas, segundo o delegado.
EXTORSÃO No texto divulgado pela corporação consta que os homens roubaram cartões bancários e exigiram as senhas. Os suspeitos realizaram diversos saques e compras, até que os cartões foram bloqueados. As investigações apontam que a quadrilha obrigava as vítimas a ligarem para familiares dizendo que haviam fechado o negócio e orientarem que depositassem a quantia em uma conta. O valor era de R$ 80 mil, como se fosse o pagamento pelo trator, que nunca existiu. O preço médio real seria em torno de R$ 140 mil.
Freitas contou que, na última sexta-feira, familiares chegaram a fazer o depósito, mas a organização não conseguiu retirar o dinheiro. Desconfiada da situação, a família chamou a polícia. “Pai e filho foram mantidos em cativeiro sob a promessa de que seriam libertados apenas quando conseguissem sacar o montante depositado na conta que foi repassada, o que ocorreria nesta segunda-feira”, completou.
APREENSÃO Durante o trabalho investigativo, a equipe abordou Fabiane Rodrigues Albano, 25 anos, Joyce Catharine Marçal Rosa, 21, e um adolescente de 13 anos em um veículo, quando estariam indo para o cativeiro. Os outros envolvidos, identificados como Wallison Carlos de Oliveira, 40, e João Pedro Pereira Amorim, 18 foram localizados em suas casas, em Matozinhos, também na Região Metropolitana. Outro adolescente de 17 anos foi apreendido.
Durante a operação, também foram encontrados uma metralhadora de fabricação caseira calibre 380, um revólver calibre 38, dois veículos – sendo um deles das vítimas – e toucas usadas pelos investigados. Os suspeitos devem ser indiciados por extorsão mediante sequestro, associação criminosa, posse de arma de fogo de uso restrito. Além desses, também devem ser julgados por corrupção de menores e receptação – cujas penas somadas chegam a 38 anos de prisão.
O delegado informou que esta foi a terceira ação planejada da associação criminosa com o mesmo modo de agir. No primeiro caso, a vítima, de Santa Catarina (SC), suspeitou da ação e, quando o anunciante foi encontrá-la, resolveu retornar. No outro, a vítima de São Paulo (SP) conseguiu fugir, deixando o veículo, com R$ 19 mil dentro.