Os salários dos funcionários da Maternidade Sofia Feldman, na Região Norte de Belo Horizonte, foram colocados em dia ontem, depois de paralisação de 24 horas dos trabalhadores na segunda-feira, com prejuízo no atendimento. A informação é do diretor técnico e administrativo da entidade, Ivo de Oliveira Lopes, que no fim do dia participou de reunião na sede do Ministério Público Estadual (MPEMG). “Está tudo em dia. Os 30% que faltavam de agosto e os 100% de setembro”, afirmou. Hoje, o prefeito Alexandre Kalil (PHS) pretende visitar a unidade de saúde para manter contato com a direção e discutir a questão.
De acordo com Lopes, repasses do governo estadual e da administração municipal teriam possibilitado o acerto da folha, em torno de R$ 3,5 milhões. Mas ele destaca a necessidade de soluções permanentes. “Ficamos muito felizes com a intervenção do Ministério Público. Está chamando todos nós à mesa para esclarecer fatos e buscar condições em conjunto. Porque o Sofia 100% SUS, é 100% SUS na assistência, mas também na gestão”, assinalou o dirigente. Além da paralisação da segunda-feira, a situação de “penúria” da maternidade tem sido alvo de vários protestos.
A 120ª Reunião de Mediação Sanitária: Direito, Saúde e Cidadania, realizada ontem entre o fim da tarde e começo da noite, sob a coordenação do Centro de Apoio Operacional (CAO Saúde), do Ministério Público Estadual, ocorreu na sede do órgão e teve a participação ainda do secretário municipal de Saúde de BH, Jackson Machado, e de representantes da secretaria estadual, Ministério da Saúde, Assembleia Legislativa, entre outros setores.
O secretário Jackson Machado considerou positivo o encontro no MP. A importância desse encontro é reconhecer a relevância que o Sofia Feldman têm para saúde de Belo Horizonte e, principalmente, para Minas Gerais, uma vez que 36% dos partos normais do estado são realizados no Sofia. Muitas vezes os recursos desse atendimentos não são repassados para o município de Belo Horizonte. E muitas vezes arca sozinho com todo custo desse espaço. Essa discussão vai permitir uma melhora da distribuição de recursos entre os três entes federativos”, pontuou.
O promotor de Justiça Gilmar de Assis, do CAO Saúde, que convocou a reunião, disse que o Ministério Público busca ter uma ação coletivizada, com todos os atores envolvidos, para discutir, na forma de mediação, a questão do déficit financeiro. “O MP tem cumprindo seu papel, envolvendo as três esferas a sentar, conversar e convergir e perceberam que um determinado equipamento como o Sofia Feldman é um patrimônio nacional, por sua capacidade operacional, por ser referência em parto de risco, para mais de 300 municípios mineiros, e que evidentemente merece ter um tratamento diferenciado, não apenas assistencial, mas econômico-financeiro”, afirmou o promotor.
De acordo com Lopes, repasses do governo estadual e da administração municipal teriam possibilitado o acerto da folha, em torno de R$ 3,5 milhões. Mas ele destaca a necessidade de soluções permanentes. “Ficamos muito felizes com a intervenção do Ministério Público. Está chamando todos nós à mesa para esclarecer fatos e buscar condições em conjunto. Porque o Sofia 100% SUS, é 100% SUS na assistência, mas também na gestão”, assinalou o dirigente. Além da paralisação da segunda-feira, a situação de “penúria” da maternidade tem sido alvo de vários protestos.
A 120ª Reunião de Mediação Sanitária: Direito, Saúde e Cidadania, realizada ontem entre o fim da tarde e começo da noite, sob a coordenação do Centro de Apoio Operacional (CAO Saúde), do Ministério Público Estadual, ocorreu na sede do órgão e teve a participação ainda do secretário municipal de Saúde de BH, Jackson Machado, e de representantes da secretaria estadual, Ministério da Saúde, Assembleia Legislativa, entre outros setores.
O secretário Jackson Machado considerou positivo o encontro no MP. A importância desse encontro é reconhecer a relevância que o Sofia Feldman têm para saúde de Belo Horizonte e, principalmente, para Minas Gerais, uma vez que 36% dos partos normais do estado são realizados no Sofia. Muitas vezes os recursos desse atendimentos não são repassados para o município de Belo Horizonte. E muitas vezes arca sozinho com todo custo desse espaço. Essa discussão vai permitir uma melhora da distribuição de recursos entre os três entes federativos”, pontuou.
O promotor de Justiça Gilmar de Assis, do CAO Saúde, que convocou a reunião, disse que o Ministério Público busca ter uma ação coletivizada, com todos os atores envolvidos, para discutir, na forma de mediação, a questão do déficit financeiro. “O MP tem cumprindo seu papel, envolvendo as três esferas a sentar, conversar e convergir e perceberam que um determinado equipamento como o Sofia Feldman é um patrimônio nacional, por sua capacidade operacional, por ser referência em parto de risco, para mais de 300 municípios mineiros, e que evidentemente merece ter um tratamento diferenciado, não apenas assistencial, mas econômico-financeiro”, afirmou o promotor.