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“Na verdade o criminoso aqui não é Gustavo. O criminoso aqui é um psicopata.
Na tarde passada, Ana desabafou sobre o caso em um post no Instagram. “Estou viva, graças a coragem e defesa do meu cunhado, que amanhã senta no banco dos réus, o que é uma grande injustiça. Coloquei minha fé nas mãos de Deus e a minha confiança em nossa justiça”, escreveu.
A audiênca ocorre no 2º Tribunal do Júri.
Em 7 de julho de 2016, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou denúncia por homicídio doloso, quando há intenção de cometer o crime, contra o cunhado de Ana Hickmann. Gustavo Henrique Bello Correa foi enquadrado no artigo 121 do Código Penal, que prevê reclusão de 12 a 30 anos por homicídio qualificado.
A denúncia foi em sentido oposto ao que a Polícia Civil apontou em investigação. O delegado Flávio Grossi, responsável pelo caso, pediu o arquivamento do inquérito alegando que ele teria agido em legítima defesa. Pádua foi morto com três tiros na nuca, depois de lutar com Correa.
Na denúncia, o promotor do Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, Francisco de Assis Santiago, aponta que Correa, ao iniciar embate corporal com Pádua, agiu em legítima defesa, mas excedeu essa condição e praticou homicídio doloso. A principal prova disso, para a Promotoria, são os três tiros dados na nuca do suposto fã da apresentadora. O agressor chegou ao quarto depois de render Correa e o obrigar a levá-lo até o quarto de Ana Hickmann, que estava com uma assistente.
Em abril deste ano, Gustavo, sua defesa e peritos participaram de uma reconstituição do crime no hotel da capital mineira. A solicitação foi aceita pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em janeiro. Em julho, a Justiça determinou o prosseguimento do processo..