Céu com sol, calor e o tradicional happy hour do começo da noite de ontem, a primeira sexta-feira do horário de verão, parece ter começado mais cedo, com sensação ainda de fim de tarde em Belo Horizonte, a considerada “capital dos barzinhos”. “Vir tomar uma cerveja com o dia ainda claro, com direito a pôr do sol, poder apreciar a natureza, ver os jovens, fica bem melhor”, brincou o professor universitário Henrique Luna, de 71 anos.
Luna, o irmão, o também professor Benjamim Menezes, de 65, o sobrinho, o estudante Dayan Menezes, de 27, eram alguns dos clientes que chegaram com sol ainda alto para a cerveja da sexta-feira nos bares da Rua Alberto Cintra, polo de bares no Bairro União, Região Nordeste da capital. “O horário de verão atrai para uma cerveja no começo da noite”, disse Dayan, ao lado do pai. “Sou cervejeiro e quem gosta da cerveja sabe que desce melhor com o calor, como está agora”, emendou Benjamim.
Momento perfeito também para uma dupla de amigas, a engenheira Manoela Luíza Duarte, de 24, e a analista de marketing Bárbara Roque, de 28. “Já estava devendo esse encontro pelo aniversário da minha amiga, que passou. Hoje está perfeito, pois já passa das 18h, mas a sensação é de que ainda é tarde e o tempo parece render bem mais”, disse Manoela. “Amo o horário de verão. Maravilha estar aqui bebendo com minha amiga, com o céu claro, sol e o calor de verão. Só faltou mesmo aqui o mar. A praia sempre falta em BH”, constatou Bárbara.
Não menos animada, a mesa dos propagandistas de laboratório Luiz Felipe Bernardes, de 33, Carolina Amorim Ferreira, de 31, Jordan Diniz, de 27, Talitha Fraga, de 29, e Marlon Sales, de 32, dava um ar diferente ao costumeiro happy hour dos colegas. “Vir para o bar com essa sensação de que ainda está cedo compensa a parte ruim do horário de verão, que é a hora de acordar”, destacou Luiz Felipe, que na agenda de ontem ainda incluía o futebol com amigos de infância.
“O happy hour da equipe às sextas é garantido, mas com dia claro fica ainda melhor”, apontou Carolina. Seu colega Jordan engrossa o coro dos que veem no horário de verão uma motivação a mais para se divertir na sexta-feira. Talitha considera que o calor torna o encontro convidativo para uma cerveja com os colegas. “É bem mais gosto com dia ainda claro. O que não combina são pessoas reclamando do horário de verão e deixando de aproveitar os bons momentos”, arrematou Marlon.
Se a função do horário de verão é a redução no consumo de energia, nas mesas dos bares não tem economia de alegria. Nem para os comerciantes. “É um bom período para a gente, com aumento de público em torno de 30%. Muita gente que sai do trabalho e seguiria para casa acaba aproveitando que o dia ainda está claro e curte uma cerveja com os familiares e os amigos”, atestou Daniel Bruno, de 40, gerente de um dos estabelecimentos da Alberto Cintra.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Minas Gerais, Ricardo Rodrigues, reforça a tese de melhoria para o setor no período, mas é mais contido no otimismo. Segundo ele, o horário de verão aumenta de 8% a 10% as vendas em bares. “Principalmente em tardes mais quentes, e por escurecer mais tarde, as pessoas têm mais ânimo de fazerem um happy hour, para tomar uma cerveja”, reforçou Rodrigues. Além disso, o presidente da associação diz que a economia de energia pode ajudar os donos dos estabelecimentos.
O dirigente acrescentou que, apesar de o número ser positivo para bares, os restaurantes não são tão receptivos à mudança de horário. “O lado ruim para os restaurantes é que, como as pessoas estendem nos bares, a noite, não procuram muito por um lugar para jantar, por exemplo”, disse.
Luna, o irmão, o também professor Benjamim Menezes, de 65, o sobrinho, o estudante Dayan Menezes, de 27, eram alguns dos clientes que chegaram com sol ainda alto para a cerveja da sexta-feira nos bares da Rua Alberto Cintra, polo de bares no Bairro União, Região Nordeste da capital. “O horário de verão atrai para uma cerveja no começo da noite”, disse Dayan, ao lado do pai. “Sou cervejeiro e quem gosta da cerveja sabe que desce melhor com o calor, como está agora”, emendou Benjamim.
Momento perfeito também para uma dupla de amigas, a engenheira Manoela Luíza Duarte, de 24, e a analista de marketing Bárbara Roque, de 28. “Já estava devendo esse encontro pelo aniversário da minha amiga, que passou. Hoje está perfeito, pois já passa das 18h, mas a sensação é de que ainda é tarde e o tempo parece render bem mais”, disse Manoela. “Amo o horário de verão. Maravilha estar aqui bebendo com minha amiga, com o céu claro, sol e o calor de verão. Só faltou mesmo aqui o mar. A praia sempre falta em BH”, constatou Bárbara.
Não menos animada, a mesa dos propagandistas de laboratório Luiz Felipe Bernardes, de 33, Carolina Amorim Ferreira, de 31, Jordan Diniz, de 27, Talitha Fraga, de 29, e Marlon Sales, de 32, dava um ar diferente ao costumeiro happy hour dos colegas. “Vir para o bar com essa sensação de que ainda está cedo compensa a parte ruim do horário de verão, que é a hora de acordar”, destacou Luiz Felipe, que na agenda de ontem ainda incluía o futebol com amigos de infância.
“O happy hour da equipe às sextas é garantido, mas com dia claro fica ainda melhor”, apontou Carolina. Seu colega Jordan engrossa o coro dos que veem no horário de verão uma motivação a mais para se divertir na sexta-feira. Talitha considera que o calor torna o encontro convidativo para uma cerveja com os colegas. “É bem mais gosto com dia ainda claro. O que não combina são pessoas reclamando do horário de verão e deixando de aproveitar os bons momentos”, arrematou Marlon.
Se a função do horário de verão é a redução no consumo de energia, nas mesas dos bares não tem economia de alegria. Nem para os comerciantes. “É um bom período para a gente, com aumento de público em torno de 30%. Muita gente que sai do trabalho e seguiria para casa acaba aproveitando que o dia ainda está claro e curte uma cerveja com os familiares e os amigos”, atestou Daniel Bruno, de 40, gerente de um dos estabelecimentos da Alberto Cintra.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Minas Gerais, Ricardo Rodrigues, reforça a tese de melhoria para o setor no período, mas é mais contido no otimismo. Segundo ele, o horário de verão aumenta de 8% a 10% as vendas em bares. “Principalmente em tardes mais quentes, e por escurecer mais tarde, as pessoas têm mais ânimo de fazerem um happy hour, para tomar uma cerveja”, reforçou Rodrigues. Além disso, o presidente da associação diz que a economia de energia pode ajudar os donos dos estabelecimentos.
O dirigente acrescentou que, apesar de o número ser positivo para bares, os restaurantes não são tão receptivos à mudança de horário. “O lado ruim para os restaurantes é que, como as pessoas estendem nos bares, a noite, não procuram muito por um lugar para jantar, por exemplo”, disse.