Pela segunda vez, em pouco mais de um mês, uma mulher conseguiu escapar depois de ser sequestrada pelo seu ex-marido Máximo Freitas Mendes, de 41 anos, com quem conviveu por cerca de um ano. Com ajuda de comparsas, na tarde do sábado ele cercou o carro que a vítima estava e a obrigou a seguir viagem com ele em direção ao Vale do Rio Doce.
Depois de ser feita refém por 17 horas, a balconista M.P.G., de 35, conseguiu fugir do veículo e, por volta das 7h deste domingo, pediu ajuda no posto da Polícia Rodoviária, em Jaguaraçu, Vale do Rio Doce. Ela apresentava um corte na mão, depois de atacada pelo criminoso a golpe de facão. Em 13 de setembro, situação semelhante aconteceu quando a mulher foi sequestrada pelo ex-companheiro, quando saía da lanchonete em que trabalha na Rua Timbiras, no Barro Preto, Centro-Sul da capital.
No sequestro deste sábado, Máximo contou com a ajuda de comparsas em dois carros, um Honda Civic de cor escura e um Fox, verde. O crime ocorreu por volta das 14h, depois que a balconista deixou seu trabalho num Fiesta que presta serviço por aplicativo, acompanhada de seu irmão, irmã e um sobrinho, de 12.
Homem obrigou motorista de aplicativo a entregar o carro
Na Rua Engenho do Sol, no Bairro Engenho Nogueira, na Região da Pampulha, o motorista do aplicativo foi surpreendido quando o motorista do Honda Civic bateu na traseira de seu carro e o condutor de um Fox o fechou, parou logo à frente e, na sequência, desceram dois homens armados, um deles reconhecido como Máximo.
O condutor do Fiesta foi obrigado a descer e o ex-marido da vítima assumiu a direção, a levando e seus parentes reféns. A irmã dela foi a primeira a ser deixada no Anel Rodoviário e ligou para a Polícia Militar. Momentos depois, o irmão e sobrinho da balconista foram abandonados no Bairro Gameleira, Oeste de BH.
Somente no começo da manhã deste domingo, depois de aproveitar que seu ex-marido parou num posto de combustível, a mulher conseguiu fugir e pedir ajuda aos agentes da PRF, que a colocaram de volta para casa num ônibus. O criminoso não foi localizado.
Mulher se separou há dois meses e desde então vive drama
Desde a separação há dois meses, M.P.G. tem sofrido com as ameaças do ex-companheiro. A separação veio depois que a balconista descobriu uma série de mentiras de Máximo, que segundo ela, antes se demonstrava uma pessoa séria, trabalhadora, e teria perseguido também a ex-mulher.
Na noite de 13 de setembro, a balconista também ficou mais de 12 horas refém do ex-companheiro. Ele a levou para um hotel, onde a estuprou, depois rodou durante a madrugada por rodovias em direção a Governador Valadares, e a libertou no fim da manhã na casa de uma amiga dela em Vespasiano, na Grande BH.
Dias depois, atendendo a pedido da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, a juíza Maria Luíza Santa Assunção, concedeu medida protetiva à M.P.G., determinando que Máximo não poderia se aproximar dela, mantendo distância mínima de 50 metros. Porém, no último dia 15 ele invadiu a casa da família da balconista, na Região Noroeste de BH, armado com um facão, mas foi visto pela mãe e irmão da vítima e fugiu.
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Na Rua Engenho do Sol, no Bairro Engenho Nogueira, na Região da Pampulha, o motorista do aplicativo foi surpreendido quando o motorista do Honda Civic bateu na traseira de seu carro e o condutor de um Fox o fechou, parou logo à frente e, na sequência, desceram dois homens armados, um deles reconhecido como Máximo.
O condutor do Fiesta foi obrigado a descer e o ex-marido da vítima assumiu a direção, a levando e seus parentes reféns. A irmã dela foi a primeira a ser deixada no Anel Rodoviário e ligou para a Polícia Militar.
Somente no começo da manhã deste domingo, depois de aproveitar que seu ex-marido parou num posto de combustível, a mulher conseguiu fugir e pedir ajuda aos agentes da PRF, que a colocaram de volta para casa num ônibus. O criminoso não foi localizado.
Mulher se separou há dois meses e desde então vive drama
Desde a separação há dois meses, M.P.G. tem sofrido com as ameaças do ex-companheiro. A separação veio depois que a balconista descobriu uma série de mentiras de Máximo, que segundo ela, antes se demonstrava uma pessoa séria, trabalhadora, e teria perseguido também a ex-mulher.
Na noite de 13 de setembro, a balconista também ficou mais de 12 horas refém do ex-companheiro. Ele a levou para um hotel, onde a estuprou, depois rodou durante a madrugada por rodovias em direção a Governador Valadares, e a libertou no fim da manhã na casa de uma amiga dela em Vespasiano, na Grande BH.
Dias depois, atendendo a pedido da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, a juíza Maria Luíza Santa Assunção, concedeu medida protetiva à M.P.G., determinando que Máximo não poderia se aproximar dela, mantendo distância mínima de 50 metros.