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Macieira afirmou que a Matriz de Santo Antônio, em Glaura, e a Capela do Bom Jesus de Matosinhos/São Miguel e Almas, no Centro Histórico de Ouro Preto, são prioridades da superintendência do Iphan em Minas. “Fazemos o acompanhamento com muita proximidade. Os projetos estão em fase de conclusão e o estrutural já foi até aprovado pelo Iphan”, disse o arquiteto.
Por medida de segurança, todas as imagens, especialmente a do padroeiro Santo Antônio, foram retiradas dos altares. Percorrendo o interior do templo ou admirando o entorno, há sempre surpresas: na porta principal, chamam a atenção, em alto-relevo, em madeira, as imagens de Santo Antônio e Maria Concebida, padroeiros de Glaura. A última restauração de relevância ocorreu há 60 anos.
HISTÓRIA De acordo o Iphan, a Matriz de Santo Antônio é uma construção em pedra, com duas torres quadrangulares (na da esquerda está o sino; na da direita, o relógio) e janelas sineiras. Acima da porta principal há uma imagem de Santo Antônio protegida por nicho fechado com vidro. Os estudos mostram que os altares laterais são em talha barroca.
Mineiros premiados
Três projetos mineiros, dois executados em Belo Horizonte, vão receber o 30º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que reconhece, em caráter nacional, ações de preservação do patrimônio cultural. São eles Retratistas do morro – Preservação da memória visual do Aglomerado da Serra, Patrimônio em processo: restauração do Espaço Comum Luiz Estrela, e Quilombolas do Vale do Jequitinhonha – Música e memória. A festa de entrega, desta vez homenageando os 80 anos do Iphan, será hoje, às 19h, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ). O nome do prêmio destaca o primeiro presidente do Iphan, o advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898-1969). Natural de Belo Horizonte, ele presidiu a instituição durante 30 anos desde sua fundação, em 1937..