A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou, na tarde desta terça-feira, o resultado da vistoria da árvore que caiu na Rua dos Tupinambás, esquina com a Avenida Paraná, no Centro da capital, durante o temporal desta segunda-feira. Em nota enviada à imprensa, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que a queda da árvore ocorreu por ação do vento.

Segundo a secretaria, a árvore estava em boas condições e não foram constatados sinais de pragas ou doenças. O órgão concluiu que a queda ocorreu por falência estrutural, o significa que o tronco da árvore quebrou, neste caso, devido a ação dos ventos. "Houve torção da base da árvore, pela ação do vento que incidiu sobre a copa, e ruptura, por cisalhamento, das raízes de sustentação", esclareceu na nota.

A queda dessa árvore atingiu uma senhora de 65 anos, que ficou presa embaixo do tronco. A vítima sofreu traumatismo craniano e fratura na perna direita, e foi encaminhada ao Hospital João XVIII.

TRANSTORNOS A chuva forte provocou alagamentos e quedas de árvores em diversas regiões da capital nesta segunda-feira. Os galhos e tronco de uma árvore que caiu na Rua Guajajaras, no Barro Preto, atrás do Fórum Lafayette, fecharam totalmente a via e o tráfego teve que ser desviado na Rua Araguari. Na Avenida Afonso Pena, quase esquina com a Avenida Brasil, uma árvore de pequeno porte fechou uma das pistas.

Com as chuvas, o nível de água de rios e córregos da capital subiram. O nível do Ribeirão do Onça, também conhecido como córrego do onça, próximo ao Bairro Ribeiro de Abreu, na Região Nordeste da capital, preocupa os moradores da região. Os alagamentos nas redondezas do ribeirão são constantes em períodos de chuva. De acordo com a Defesa Civil, todos os córregos da cidade estão operaram dentro da sua capacidade e não houve riscos de transbordamento durante o temporal desta segunda-feira.

Durante o período de chuvas, a Defesa Civil alerta para que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores ou estacionem veículos próximos a elas, para evitar acidentes. Recomenda-se também evitar áreas de inundação e ruas sujeitas a alagamentos, próximas a córregos e ribeirões, já que o nível da água pode subir, causando transbordamentos.

* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.