Quadrilhas acostumadas a agir em regiões nobres da cidade, tendo como alvos preferenciais condomínios de luxo, mansões e carros de alto valor, e que têm em comum uma outra característica marcante: a violência nas ações. Em dois dias, a Polícia Civil apresentou integrantes de bandos diferentes que atacavam moradores de bairros das regiões Centro-Sul de Belo Horizonte e da Pampulha. Neste último caso, quatro pessoas são suspeitas de envolvimento em mais de 50 crimes, entre furtos e roubos a residências e veículos, além de tráfico de drogas. Moradores da Zona Sul também eram vítimas de um trio reconhecido pela intimidação contra suas vítimas, sempre com uso de armas de fogo e sob ameaça de morte. Prisões de grupos como esses podem ajudar a explicar a redução nas estatísticas de roubos na capital, que, segundo balanço da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) divulgado ontem, tiveram queda de 14,7% nos oito primeiros meses do ano, na comparação com igual período do ano passado.
Em relação ao grupo que atacava na Pampulha, a delegada Roberta Sodré, que coordenou a operação, informou que os suspeitos eram conhecidos por integrar a “quadrilha do Civic dourado”. “Eles atuavam em crimes contra o patrimônio, furtos e roubos na Região da Pampulha. Principalmente, roubos a residências. Entravam nas casas e pegavam eletrodoméstico, eletroeletrônicos, os veículos e fugiam”, explicou a delegada. Ainda segundo ela, os criminosos aproveitavam para entrar nas casas quando moradores estavam chegando ou saindo – seja pela garagem ou pela entrada social. “Não tinha horário específico. Acontecia tanto de dia quanto à noite”, disse Roberta Sodré. Os acusados moram na Região Leste de BH e, conforme a polícia, escolheram como alvo a Pampulha, onde agiam há cerca de um ano. Os investigadores informaram que cada ação durava cerca de 30 minutos.
De acordo com as investigações, os criminosos agiam com violência e, na maioria dos casos, mantinham as vítimas sob ameaça de uma arma de fogo. “Teve um crime que chocou bastante a região: foi quando eles entraram em uma casa de três mulheres. Uma delas estava saindo do banho, enrolada em uma toalha. Um deles queria que ela tirasse a toalha, chegou até a se aproximar dela. Mas um dos comparsas interveio. Quase configurou como crime sexual”, completou. A corporação revelou que foram presos preventivamente Jonathan Rodrigues de Silva, de 21 anos, que é considerado o mentor da quadrilha. Já Ruan Cristhian de Souza Marvila, de 18, e Jeferson Luiz de Souza, de 24, já haviam sido presos anteriormente. Edivaldo Ferreira, de 18, foi preso no início desta semana. Ele ainda era menor de idade quando integrou a quadrilha.
A Polícia Civil informou também que os suspeitos foram presos em suas casas, localizadas na Região Leste da capital. Os suspeitos têm diversas passagens policiais pelos crimes de tráfico de drogas, roubos, porte de armas e outros crimes contra o patrimônio. Foram localizados vários pertences das vítimas, como perfumes, eletroeletrônicos, peças de roupas – a contabilização dos materiais não foi divulgada pela polícia. Eles devem responder pelo roubo, uso da arma de fogo e formação criminosa. A delegada Roberta Sodré afirma que os bandidos escolhem uma região específica para atuar – local eles conhecem melhor para efetuar os assaltos.
No início desta semana, a polícia desarticulou uma organização criminosa que atuava na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, de forma muito similar a quadrilha que roubava na Pampulha. Uma operação feita pela Polícia Civil no último dia 18 cumpriu o mando de prisão de três pessoas suspeitas: Guilherme Henrique Valentino Clarindo, de 18, Rafael Carvalho Nepomuceno, de 27 e Matheus Henrique Ribeiro, de 21. Segundo a delegada responsável pelo caso Cristiana Angelini, o trio é responsável por cometer pelo menos seis roubos a residências na região. “A partir da notícia de crimes, com o mesmo modus operandi, a equipe de investigadores conseguiu identificar cinco suspeitos que cometeriam esses crimes. Eles são conhecidos pela violência nas ações, na qual usavam de uma arma de fogo para ameaçar as vítimas”, afirmou a delegada durante a coletiva de imprensa na última terça-feira.
Ao contrário da quadrilha que atuava na Pampulha, o trio gostava de realizar os assaltos à noite. Eles assaltavam quando as vítimas chegavam em suas residências. Segundo a delegada, aproveitavam o momento que entravam em casa para abordá-las – seja pela garagem ou porta de serviço. Geralmente, o carro usado pelos suspeitos tinha sido roubado em um assalto anterior e estavam com placas clonadas. “Eles faziam vítimas reféns e subtraíram todos objetos de valor da casa. Acredito em prejuízo de R$ 200 mil”, concluiu a delegada. Outros dois homens estão sendo procurados pela polícia.
Em relação ao grupo que atacava na Pampulha, a delegada Roberta Sodré, que coordenou a operação, informou que os suspeitos eram conhecidos por integrar a “quadrilha do Civic dourado”. “Eles atuavam em crimes contra o patrimônio, furtos e roubos na Região da Pampulha. Principalmente, roubos a residências. Entravam nas casas e pegavam eletrodoméstico, eletroeletrônicos, os veículos e fugiam”, explicou a delegada. Ainda segundo ela, os criminosos aproveitavam para entrar nas casas quando moradores estavam chegando ou saindo – seja pela garagem ou pela entrada social. “Não tinha horário específico. Acontecia tanto de dia quanto à noite”, disse Roberta Sodré. Os acusados moram na Região Leste de BH e, conforme a polícia, escolheram como alvo a Pampulha, onde agiam há cerca de um ano. Os investigadores informaram que cada ação durava cerca de 30 minutos.
De acordo com as investigações, os criminosos agiam com violência e, na maioria dos casos, mantinham as vítimas sob ameaça de uma arma de fogo. “Teve um crime que chocou bastante a região: foi quando eles entraram em uma casa de três mulheres. Uma delas estava saindo do banho, enrolada em uma toalha. Um deles queria que ela tirasse a toalha, chegou até a se aproximar dela. Mas um dos comparsas interveio. Quase configurou como crime sexual”, completou. A corporação revelou que foram presos preventivamente Jonathan Rodrigues de Silva, de 21 anos, que é considerado o mentor da quadrilha. Já Ruan Cristhian de Souza Marvila, de 18, e Jeferson Luiz de Souza, de 24, já haviam sido presos anteriormente. Edivaldo Ferreira, de 18, foi preso no início desta semana. Ele ainda era menor de idade quando integrou a quadrilha.
A Polícia Civil informou também que os suspeitos foram presos em suas casas, localizadas na Região Leste da capital. Os suspeitos têm diversas passagens policiais pelos crimes de tráfico de drogas, roubos, porte de armas e outros crimes contra o patrimônio. Foram localizados vários pertences das vítimas, como perfumes, eletroeletrônicos, peças de roupas – a contabilização dos materiais não foi divulgada pela polícia. Eles devem responder pelo roubo, uso da arma de fogo e formação criminosa. A delegada Roberta Sodré afirma que os bandidos escolhem uma região específica para atuar – local eles conhecem melhor para efetuar os assaltos.
Violência excessiva
No início desta semana, a polícia desarticulou uma organização criminosa que atuava na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, de forma muito similar a quadrilha que roubava na Pampulha. Uma operação feita pela Polícia Civil no último dia 18 cumpriu o mando de prisão de três pessoas suspeitas: Guilherme Henrique Valentino Clarindo, de 18, Rafael Carvalho Nepomuceno, de 27 e Matheus Henrique Ribeiro, de 21. Segundo a delegada responsável pelo caso Cristiana Angelini, o trio é responsável por cometer pelo menos seis roubos a residências na região. “A partir da notícia de crimes, com o mesmo modus operandi, a equipe de investigadores conseguiu identificar cinco suspeitos que cometeriam esses crimes. Eles são conhecidos pela violência nas ações, na qual usavam de uma arma de fogo para ameaçar as vítimas”, afirmou a delegada durante a coletiva de imprensa na última terça-feira.
Ao contrário da quadrilha que atuava na Pampulha, o trio gostava de realizar os assaltos à noite. Eles assaltavam quando as vítimas chegavam em suas residências. Segundo a delegada, aproveitavam o momento que entravam em casa para abordá-las – seja pela garagem ou porta de serviço. Geralmente, o carro usado pelos suspeitos tinha sido roubado em um assalto anterior e estavam com placas clonadas. “Eles faziam vítimas reféns e subtraíram todos objetos de valor da casa. Acredito em prejuízo de R$ 200 mil”, concluiu a delegada. Outros dois homens estão sendo procurados pela polícia.