A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) coordenou, na manhã deste sábado, um simulado para atuação na Avenida Tereza Cristina, na Região Oeste, nos limites com Contagem, em caso de risco iminente de alagamentos causados pela cheia do Ribeirão Arrudas. Depois de reuniões e simulações em ambientes fechados, como salas de aula, os agentes do poder público das duas cidades foram para rua treinar o modelo de fechamento de tráfego caso seja constatado o risco de inundação.
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PBH anuncia obras para conter enchentes na Cristiano Machado e Tereza CristinaLimpeza da Avenida Tereza Cristina entra no segundo dia após a chuvaTrecho reformado da Tereza Cristina sofre com abandono e destruiçãoMoradores fazem novo simulado para fechar a Av. Tereza Cristina em temporaisPBH anuncia obras para diminuir enchentes durante a chuvaCratera se abre durante a chuva em BHBH tem ventos de 72 quilômetros por hora; chuva vai continuar no fim de semanaÉ neste trecho que está o encontro do córrego Ferrugem com o Ribeirão Arrudas, onde em março deste ano, uma inundação causou muitos prejuízos. Na ocasião, placas de asfaltos foram arrancadas e defensas metálicas que protegem a calha do Ribeirão Arrudas também foram danificadas. Outro ponto onde também pode ser acionado bloqueio é o Anel Rodoviário com fechamento do acesso à Avenida Tereza Cristina.
O ponto mais importante destacado pelo coronel Alexandre Lucas, coordenador da Defesa Civil de Belo Horizonte, é o envolvimento do poder público com a comunidade, pois em cada um dos 20 pontos onde pode acontecer o bloqueio, moradores da região foram treinados para realizar as primeiras ações antes da chegada do poder público. Eles recebem alertas com possíveis riscos de inundação por meio de mensagens de textos nos celulares, e possuem materiais como fitas de isolamento, cones, apitos e lanternas que podem ser usados nas primeiras ações de contenção.
“A avaliação é muito positiva. É uma avaliação de todos os órgãos envolvidos, da comunidade. Logicamente que há ajustes que precisam ser feitos, mas a gente acredita que estamos mais preparados a partir de agora do que estávamos anteriormente”, explicou Lucas.
Segundo ele, outros pontos da cidade podem receber estratégias diferentes para evitar tragédias no período chuvoso. “Cada ponto tem uma característica diferente. Este tipo de evento aqui obedece as características da Tereza Cristina, que tem um canal aberto, que existe um fluxo de veículos muito grande e tem perigos diferentes. Para cada área crítica, vamos estudar, conversar com a comunidade para ver a melhor estratégia”, completou.
Os moradores aprovaram a medida da prefeitura.
Vilarinho
Outro ponto crítico de Belo Horizonte já recebeu a atenção especial das autoridades de segurança. Em setembro, estudantes das faculdades e universidade situadas na Avenida Vilarinho e entorno, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, participaram de uma série de palestras com orientações e medidas que devem ser tomadas em casos de alagamento. .