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Estado de Minas

PBH começa a preparar bloco cirúrgico onde capivaras da Pampulha serão esterilizadas

As medidas estão sendo tomadas depois da morte de um homem de 42 anos, vítima de febre maculosa %u2013 doença transmitida pelo carrapato-estrela, que tem os roedores como um dos hospedeiros


postado em 30/10/2017 15:56 / atualizado em 30/10/2017 16:04

Plano de manejo ainda precisa de autorização do Ibama(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Plano de manejo ainda precisa de autorização do Ibama (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Foram iniciados nesta segunda-feira os trabalhos para a esterilização das capivaras que vivem no entorno da Lagoa da Pampulha, um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte. Técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente começaram a fazer o trabalho de dedetização da área externa, capina e limpeza de contêineres onde serão realizadas as cirurgias. As medidas estão sendo tomadas depois da morte de um homem de 42 anos, vítima de febre maculosa – doença transmitida pelo carrapato-estrela, que tem os roedores como um dos hospedeiros.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, nesta terça-feira devem começar o trabalho de seva com alimentos para atrair os animais. Reuniões serão feitas por técnicos para saber quais serão os locais estratégicos para receber o material. Além disso, serão transportados os mobiliários necessários para fazer a esterilização dos animais.

A proposta apresentada pela Secretaria prevê a esterilização dos animais, além da aplicação nos animais de substância para eliminação do carrapato-estrela, transmissor da bactéria Rickettsia rickettsii, que causa a febre maculosa. A prefeitura se mobilizou para fazer o manejo dos animais, ao custo de R$ 500 mil.

Os animais serão atraídos com uma isca alimentar e conduzidos a uma área de contenção no Parque Ecológico da Pampulha, na orla da lagoa. No parque, serão sedados, anestesiados e levados para um bloco cirúrgico dentro das dependências da unidade de conservação. As capivaras passarão por um procedimento cirúrgico para a esterilização (ligadura de trompas nas fêmeas e vasectomia nos machos) e terão a aplicação de carrapaticida no corpo. No pós-operatório, receberão medicação para dor e antibióticos. Recuperadas, retornarão para a orla da lagoa.

Para realizar o manejo, a Prefeitura precisa de um termo de referência e licença para o monitoramento e controle dos animais silvestres que é emitido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo o órgão, os documentos estão em análise. Assim que estiver pronto, um parecer será encaminhado para a administração municipal. Não há um prazo para ser realizado.


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