Pilhas de restos de alimentos, pedaços de objetos, paletes, e ferro retorcido. Após quase dois meses, este é o cenário encontrado no pavilhão G1 da Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas), em Contagem, na Grande BH, atingido por um incêndio em 7 de setembro. Quem trabalha no complexo reclama da situação.
Leia Mais
Entulho de incêndio em galpão da CeasaEntulho gerado por incêndio em pavilhão da Ceasa começa a ser retirado Água usada no combate a incêndio na Ceasa contamina Lagoa da PampulhaBombeiros combatem incêndio no pavilhão G1 da Ceasa Minas, em ContagemDepois de dois meses, Ceasa retira restos de alimentos de galpão incendiado Feriado de Finados será de céu nublado, mas sem chuva em BHCinco pessoas morrem carbonizadas em acidente na BR-381, no Vale do AçoNesta quarta-feira, uma empresária que pediu para não ser identificada enviou fotos ao em.com.br mostrando a situação no local atualmente. “Quando teve o incêndio, a Ceasa colocou algumas máquinas para limpar, ficaram um bom tempo lá. Depois disso, a área foi isolada”, diz a comerciante.
Segundo ela, a única loja que não teve perda total no galpão foi fechada, e seguranças ficam postados em cada ponto da área, que foi isolada com barras de ferro e fitas zebradas. A limpeza, diz a comerciante, foi interrompida há algum tempo. “Com isso está tendo muito bicho, um cheiro forte, mosquitos. Algumas lojas eram de alimentos, alho, frutas. O resto que ficou de lixo lá está apodrecendo. Quando pede para a Ceasa limpar, eles falam que estã olhando. Está tudo largado”, reclama.
Ainda segundo a empresária, a situação do local acaba afastando clientes das lojas que ficam perto do local do incêndio.
CEASA SE PRONUNCIA Por meio de nota enviada no início desta tarde à reportagem, a CeasaMinas informou que está realizando orçamentos para a retirada do entulho e reconstrução do pavilhão. “Por uma questão financeira, os entulhos serão retirados junto com o início da obra”, informa. “A retirada dos restos dos alimentos já está sendo providenciada e será feita até a próxima segunda-feira, 06/11”, diz o texto.
Ainda segundo a Ceasa, os comerciantes que trabalhavam no G1 foram realocados em outros pavilhões da unidade. O complexo atacadista afirma que ainda que não foi informado sobre as causas do incêndio pela Polícia Civil, que investiga a ocorrência.
A CeasaMinas finaliza a nota dizendo que “a Lagoa da Pampulha não foi contaminada em consequência do incêndio, conforme análise da água divulgada pela Copasa”. .