O engenheiro civil Marco Antonio da Silva, de 28 anos, manifestou preocupação com o fato da namorada, Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, que foi morta ao participar de um grupo de carona, levar um desconhecido e viajar sozinha com ele. "Fico preocupado com você sozinha na rodovia", escreveu pelo aplicativo Whatsapp, pouco antes de Kelly ser morta.
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O engenheiro, que mora em Itabagipe, sul de Minas Gerais, para onde Kelly estava seguindo para passar o feriado com ele, saiu à procura dela junto com a polícia.
O principal suspeito do crime, Jonathan Pereira do Prado, estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de São José do Rio Preto desde março deste ano. Cumprindo pena por oito crimes, entre eles roubo, furto, extorsão e ameaça, ele foi beneficiado com a chamada "saidinha", uma saída temporária da prisão para comemorar a Páscoa, e não retornou.
De acordo com a Polícia Civil, reconhecido nas imagens gravadas pelas câmeras de um pedágio, Prado confessou o crime. O delegado Fernando Vetorazo, que está à frente da investigação, disse que o crime foi premeditado, pois o rapaz levou a corda usada para estrangular a moça. A possível participação de outras pessoas no crimes, como a mulher que ligou combinando a carona, estão sendo investigadas.
Segundo o delegado, por ora, os outros dois suspeitos presos - Daniel Teodoro da Silva e Wander Luiz da Cunha - admitiram apenas terem sido receptadores dos objetos roubados da jovem.
O corpo de Kelly foi sepultado na tarde desta sexta-feira, 3, no Cemitério Municipal de Guapiaçu, onde mora a família, num clima de revolta. Amigos e familiares pediram justiça.
(José Maria Tomazela).