A hipótese mais forte para o ataque a tiros contra dois agentes carcerários da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, na terça-feira, é a consumação de ameaças feitas por detentos de uma facção criminosa paulista. De acordo com o delegado regional de Contagem, Christiano Xavier, três filhos de um preso que morreu após passar mal na unidade e também estavam confinados na Nelson Hungria foram impedidos de acompanhar o velório e o enterro do pai, no Sul de Minas. A situação teria gerado a ira dos detentos, que passaram a proferir ameaças diversas contra os trabalhadores da penitenciária. A Polícia Civil conseguiu imagens do principal suspeito de ser o atirador que baleou 11 vezes as duas vítimas e espera conseguir informações sobre o paradeiro da dupla. Os dois criminosos ocupavam uma caminhonete vermelha e foram flagrados por câmeras de segurança de um condomínio perto da penitenciária.
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Veja imagens dos suspeitos de terem atirado em agentes penitenciários da Nelson HungriaTemor por novos ataques preocupa agentes penitenciários de Minas GeraisAgentes penitenciários vítimas de atentado em Contagem seguem internadosSecretário confirma ameaças de organização criminosa contra agentes penitenciários de MinasApós ataque contra agentes, visitas estão suspensas na Nelson HungriaDois agentes penitenciários e criança são baleados perto da Penitenciária Nelson HungriaAgentes penitenciários impedem fuga de três presos na Penitenciária Nelson HungriaAtentado contra policiais em Nova Lima será investigadoMais uma ameaça de ataque contra agentes penitenciários é apurada em MinasA série de acontecimentos que podem ter motivado o início das ameaças contra os agentes da Nelson Hungria começou em 25 de outubro. Nesse dia, um presidiário de 66 anos, apontado com ladrão de caixas eletrônicos no Sul de Minas, passou mal e foi atendido na cadeia. Em seguida, ele foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas teve parada cardíaca e morreu. Três filhos e um genro do criminoso, que também estavam envolvidos na explosão de caixas eletrônicos em Campos Gerais, no Sul de Minas, e foram presos faziam companhia ao pai na Nelson Hungria. Eles pediram para ir ao velório e ao enterro, mas a possibilidade foi negada. A partir daí, começam as intimidações. “Em razão dessas ameaças eles foram transferidos.
IMAGEM DE SUSPEITO Na terça-feira, dois homens se aproximaram da cadeia por volta das 6h30 em uma caminhonete Strada vermelha. Ao visualizarem os agentes chegando para o trabalho, um deles com a calça do sistema prisional, pediram informações antes que um deles abriu fogo. Foram nove tiros em Elber Vasconcelos Xavier, de 40, e dois tiros em Natan Gomes da Silva, de 41. Elber estava desarmado e por isso foi o mais alvejado. Apesar da quantidade de tiros, ele já respira sem aparelhos e conversa normalmente. A vítima ainda tem uma bala alojada no maxilar e segue internada. Já Natan portava uma arma e conseguiu se abrigar em um poste, trocando tiros com o criminoso antes que a dupla fugisse.