A madrugada desta segunda-feira trouxe uma notícia muito triste para a família da auxiliar de professora Geni de Oliveira Lopes Martins, de 63 anos, que passava há exatos 30 dias por tratamento contra as queimaduras provocadas no incêndio da creche Gente Inocente, em Janaúba, no Norte de Minas.
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Segundo Altina, que está em BH desde quarta-feira passada, a situação de Geni era muito complicada e uma recaída poderia acontecer, apesar de alguns sinais positivos dos médicos. Entre as memórias que vai guardar da irmã, ela destaca a concretização de um sonho. "Ela era uma pessoa muito religiosa e sonhava em se formar em religião, o que aconteceu no dia 2 de agosto", afirma. A auxiliar de professora, que trabalhava na creche Gente Inocente há três anos, concluiu o curso de ciências da religião e vestiu o traje especial de formandos no terceiro grau há três meses, quando concluiu o curso.
"Ela gostava muito das crianças da creche, era apixonada pelo que fazia.
Casada há 40 anos, ela deixa três filhos. Um deles, Odail Farley Martins, de 35 anos, que é engenheiro agrônomo, diz que sabia da situação complicada, mas tinha esperança que o quadro de saúde da mãe pudesse melhorar. "O que vai ficar é a saudade dela, pois era uma mãe muito dedicada. Uma pessoa espetacular", diz o filho.
Com a morte de Geni, chega a 12 o número de óbitos na tragédia. Sete pessoas seguem internadas em hospitais de Montes Claros e Belo Horizonte. .