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Estado de Minas

Polícia reconstitui morte de jovem que ofereceu carona por rede social

Um homem está preso e confessou o crime. Investigações apuram se houve crime sexual, tendo em vista que Kelly foi encontrada sem as roupas


postado em 08/11/2017 11:36 / atualizado em 08/11/2017 17:29

Jonathan Pereira, que confessou o crime, simulou as agressões nesta manhã(foto: Fernanda Montalvão/ Rádio 97FM/ Divulgação )
Jonathan Pereira, que confessou o crime, simulou as agressões nesta manhã (foto: Fernanda Montalvão/ Rádio 97FM/ Divulgação )

A reconstituição da morte de Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, foi concluída na manhã desta quarta-feira na área do crime em Frutal, no Triângulo Mineiro. 
 
O trabalho foi coordenado pela Polícia Civil e participaram da ação os delegados que conduzem as investigações, peritos criminais, representantes do Ministério Público e Jonathan Pereira Prado, de 33 anos, suspeito de ter assassinado Kelly após combinar uma carona pelo whatsapp.
 
Uma mulher se passou pela jovem e o suspeito simulou as agressões. O celular que estava na mão de Jonathan (foto) durante a simulação foi utilizado no noite do crime para iluminar a área.



Uma mulher se passou por Kelly durante a reconstituição e suspeito simulou as agressões feitas à jovem (foto: Fernanda Montalvão/ Rádio 97FM/ Divulgação)
Uma mulher se passou por Kelly durante a reconstituição e suspeito simulou as agressões feitas à jovem (foto: Fernanda Montalvão/ Rádio 97FM/ Divulgação)
Testemunhas deverão prestar depoimento aos delegados ainda nesta semana e os resultados da reconstituição serão anexados ao inquérito.  

Morta após oferecer carona 

O corpo de Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, foi encontrado na beira de um rio a 20 quilômetros de Frutal, na quinta-feira. O crime ocorreu há uma semana, no dia primeiro de novembro, depois que ela ofereceu carona em um grupo de WhatsApp. Ela tinha saído de São José do Rio Preto, para Itapagipe, no Triângulo Mineiro, onde visitaria o namorado. 
 
Inicialmente, a carona seria para um casal, contudo, horas antes do horário combinado para sair, o homem informou que apenas ele viajaria. O namorado de Kelly estranhou a demora da companheira e acionou as forças policiais. Segundo a Polícia Militar, quando foi encontrada, Kelly estava seminua, com a cabeça mergulhada em um córrego. A calça que usava foi achada a três quilômetros do local.
 
Ver galeria . 8 Fotos O trabalho foi coordenado pela Polícia Civil e participaram da ação os delegados que conduzem as investigações, peritos criminais, representantes do Ministério Público e Jonathan Pereira Prado, de 33 anos, suspeito de ter assassinado Kelly após combinar uma carona pelo whatsappFernanda Montalvão/ Rádio 97FM/ Divulgação
O trabalho foi coordenado pela Polícia Civil e participaram da ação os delegados que conduzem as investigações, peritos criminais, representantes do Ministério Público e Jonathan Pereira Prado, de 33 anos, suspeito de ter assassinado Kelly após combinar uma carona pelo whatsapp (foto: Fernanda Montalvão/ Rádio 97FM/ Divulgação )


Câmeras instaladas em uma praça de pedágio mostram a passagem do carro dirigido pela jovem no sentido da cidade mineira e, algum tempo depois, retornando em sentido contrário, com um homem ao volante. O veículo foi achado sem as rodas, som e equipamentos, em uma estrada rural entre Rio Preto e Mirassol. 

Em conversa pelo whatsapp, namorado de Kelly, natural de Itapagipe, notou o sumiço da companheira e acionou a PM(foto: Internet/ Reprodução/ Whatsapp)
Em conversa pelo whatsapp, namorado de Kelly, natural de Itapagipe, notou o sumiço da companheira e acionou a PM (foto: Internet/ Reprodução/ Whatsapp)

Na noite de quinta-feira, 2 de novembro, Jonathan Pereira Prado, de 33 anos, foi preso em São Paulo, suspeito de ser autor do crime. Ele informou aos policiais que teve a ideia de roubar o carro da jovem ao ver o anúncio da carona. Inicialmente, o homem disse que iria com a namorada, mas na hora do encontro para a viagem disse que ela tinha desistido e insistiu para ir sozinho. 

Segundo a Polícia Civil, no meio do caminho, ele pediu que Kelly parasse o carro para que ele pudesse urinar, momento em que anunciou o roubo. O assassino alegou aos policiais que matou a jovem e jogou o corpo no rio. Jonathan estava foragido do sistema prisional e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. 

Outros dois homens, de 24 e 34 anos, também foram presos no estado paulista, suspeitos de comprarem as rodas do carro e o celular de Kelly Cadamuro. Há suspeita da vítima ter sido estuprada por Jonathan e a polícia ainda investiga a hipótese. 
 
(Com informações de Valquíria Lopes e Guilherme Paranaíba)
 
*Sob supervisão do editor Benny Cohen


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