Um mutirão foi iniciado pela Polícia Civil para investigar aproximadamente 300 pessoas suspeitas de receber indenizações da Samarco de forma indevida em Governador Valadares, na Região do Rio Doce. Um inquérito foi aberto a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que recebeu denúncia sobre a irregularidade. Estudantes da Universidade Vale do Rio Doce (Univale) vão ajudar na oitiva dos envolvidos.
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Dioceses da Bacia do Rio Doce divulgam declaração pelos dois anos do desastre em Mariana Repórteres e fotógrafos do EM falam sobre cobertura especial de 2 anos da tragédia de Mariana'Agora o rio corre calado': como a barragem de Mariana destruiu a fé de um povoCrianças de Bento Rodrigues lançam livros sobre a tragédia de MarianaAssinatura de termo aditivo abre caminho para indenizações de atingidos pela tragédia de MarianaO inquérito foi aberto em setembro pela Polícia Civil a pedido do Ministério Público. O órgão recebeu informações de que algumas pessoas estariam se passando por pescadores para receberem indevidamente os profissionais de pesca atingidos pela tragédia. A Delegada responsável pela Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações, em Governador Valadares, Juliana Fiúza, já foram identificadas cerca de 350 pessoas.
Uma parceria foi feita com a Univale para tentar acelerar o inquérito. Foram cedidos pela instituição de ensino 15 estudantes e estagiários do núcleo de assistência jurídica da Universidade para auxiliarem nas oitivas. Além deles, quatro policiais civis, sendo dois escrivães, um investigador e a delegada vão participar da apuração. As ações devem seguir até a próxima terça-feira. .