(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dupla é condenada por morte de advogado em apartamento na Savassi

Kendrick Alexsander Freitas Albernaz, de 18 anos, e Breno Igor Ramos Izidoro, de 21, terão que cumprir 20 anos de prisão em regime fechado por causa do crime


postado em 10/11/2017 17:22 / atualizado em 10/11/2017 17:32

Os dois homens são garotos de programa e alegaram desentendimento em relação ao valor do pagamento de um encontro(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Os dois homens são garotos de programa e alegaram desentendimento em relação ao valor do pagamento de um encontro (foto: Polícia Civil/Divulgação)

Os dois homens presos por matar o advogado Pedro Juliano Freitas Mendes, assassinado em 20 de fevereiro deste ano dentro de seu apartamento, na Savassi, Região Centro-Sul de BH, foram condenados por latrocínio – roubo seguido de morte. Kendrick Alexsander Freitas Albernaz, de 18 anos, e Breno Igor Ramos Izidoro, de 21, terão que cumprir 20 anos de prisão em regime fechado por causa do crime. As investigações apontaram que os dois são garotos de programa. Eles disseram que cometeram o homicídio por causa de um desentendimento no pagamento do encontro.

Breno foi preso aproximadamente um mês depois do crime em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já Kendrick foi encontrado no Rio de Janeiro em março. Os dois foram julgados por uma juíza em colaboração na 6ª Vara Criminal de Belo Horizonte. A decisão foi publicada no dia 6 de novembro no Diário do Judiciário eletrônico.

Na época das prisões, os autores alegaram que o assassinato foi causado após um desacerto pelo pagamento de um programa sexual. Segundo a Polícia Civil, os dois presos disseram que, no dia do crime, Pedro foi até o Barro Preto, também na Região Centro-Sul da cidade, em busca de um programa.

Em depoimento, os dois garotos ainda afirmaram que, o advogado, após o acerto com os rapazes, os levou para seu apartamento, onde ficaram por algumas horas. Segundo a versão dos presos, Pedro teria se recusado a pagar R$ 400 pelo programa por achar o valor muito alto, o que gerou desentendimento entre os três. Kendrick e Pedro teriam começado uma luta corporal e a vítima acabou recebendo um golpe conhecido como “mata leão”, desmaiando imediatamente. Logo depois disso, ele foi atingido com um golpe de faca no pescoço, que os autores arrumaram na cozinha da casa. A dupla fugiu levando aparelhos eletrônicos, roupas, sapatos e assessórios do imóvel.

Julgamento

Durante o processo, a defesa de Breno pediu a desclassificação do crime de latrocínio. O argumento usado foi que o réu queria o ressarcimento pelos serviços sexuais prestados. Os advogados também alegaram que ele não estava no quarto quando Pedro foi morto. Além disso, disseram que o crime não foi combinado. Já a defesa de Kendrick, também pediu a desclassificação do crime alegando que ele não subtraiu para si nenhum objeto do apartamento. E alegou que o homicídio foi em legítima defesa.

Ao proferir a decisão, a juíza argumentou que os acusados deram versões diferentes ao longo da investigação e da ação penal. O mesmo aconteceu durante uma acareação realizada na delegacia. A magistrada também lembrou que em outros depoimentos, na fase investigatória, ambos os acusados afirmaram que a vítima pagou adiantado, situação não condizente com o suposto desentendimento sobre o valor do programa. Outro ponto destacado pela juíza foi o fato de que durante o interrogatório judicial, os acusados buscavam afastar a hipótese de coautoria de um latrocínio. Contudo, Breno confessou a subtração dos objetos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)