Conselheira da Câmara de Atividades Minerárias do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), Maria Teresa Corujo ressalta que a preocupação sobre a estabilidade da Barragem Casa de Pedra já é discutida por órgãos ambientais e pela Prefeitura de Congonhas há pelo menos cinco anos. “Existem ofícios da prefeitura manifestando o receio de rompimento. Um deles diz que a administração municipal não daria a declaração de conformidade se as questões de segurança não fossem devidamente tratadas. E, na realidade, a preocupação com a Barragem Casa de Pedra não é única. Ela é a maior, mas há 10 estruturas de disposição de rejeitos no município.”
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A conselheira critica a decisão da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) de projetar um novo alteamento para a estrutura, proposta que já foi apresentada à Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam). “Cada alteamento é feito para aumentar a capacidade de receber rejeitos, o que coloca a questão da segurança em xeque, especialmente diante de qualquer alteração existente na barragem, como um processo de erosão, uma falta de controle de drenagem, uma chuva atípica ou uma movimentação sismológica, ainda que de pequena magnitude”, lembra. Segundo Maria Tereza, não está havendo o cuidado necessário por parte de quem toma decisões sobre esses procedimentos em barragens..