A Justiça de Belo Horizonte converteu a prisão em flagrante de Alexandre Siqueira de Freitas, 26 anos, em preventiva, o que significa que ele irá aguardar preso as investigações e o processo judicial pelo roubo que terminou com o assassinato do professor da Faculdade de Medicina da UFMG, Antônio Leite Alves Radicchi, de 63 anos.
Alexandre estava dentro do ônibus junto com uma mulher apontada como sua companheira. Daiana Michelle Gonçalves dos Santos, de 27 anos, teria descido do coletivo antes do assalto. A Polícia Militar prendeu os dois na região do Bairro Concórdia (Nordeste de BH). Para a PM, Alexandre confessou que foi o autor das facadas, mas disse que teve uma desavença prévia com o professor, o que motivou a execução.
Porém, a Polícia Civil está tratando o caso como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e vai detalhar tudo que aconteceu no interior do coletivo. O ônibus conta com quatro câmeras, que terão as imagens analisadas pela investigação. Além disso, a polícia também aposta nos depoimentos de testemunhas que estavam dentro do veículo para reconstruir a dinâmica do caso.
A decretação da prisão preventiva de Alexandre aconteceu no início da tarde desta quarta-feira, por meio de uma audiência de custódia no Fórum Lafayette, comandada por um juiz de plantão. Já Daiana, que também foi presa pela PM, teve a prisão em flagrante relaxada em uma audiência de custódia e vai aguardar as investigações em liberdade.