A polícia informou nesta quinta-feira que não encontra indícios que confirmem o depoimento do ex-presidiário Alexandre Siqueira de Freitas, de 26 anos, autuado em flagrante pelo assassinato do professor universitário Antônio Leite Alves Radicchi, de 63, no que ele sugere que a motivação do crime teria sido uma vingança. De acordo com parentes da vítima, depois de ouvir versões de 10 testemunhas, o delegado Thiago Oliveira, da 1ª Delegacia de Polícia Civil Leste, constattou que não há elementos que reforçam essa possibilidade. O crime deve ser tratado como latrocínio, quando o autor mata para roubar, o que é considerado crime hediondo, com penas bem mais severas que o homicídio.
Ao ser preso, Alexandre alegou à Polícia Militar que agrediu o professor dentro de um ônibus na manhã de segunda-feira devido a uma desavença que tiveram num bar. Familiares do professor, que lecionava no curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), garantem que ele não frequentava bares. Já as testemunhas contaram que Antônio Radicchi foi esfaqueado depois que o autor tentou pegar sua mochila e ele reagiu.
Ao ser preso, Alexandre alegou à Polícia Militar que agrediu o professor dentro de um ônibus na manhã de segunda-feira devido a uma desavença que tiveram num bar. Familiares do professor, que lecionava no curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), garantem que ele não frequentava bares. Já as testemunhas contaram que Antônio Radicchi foi esfaqueado depois que o autor tentou pegar sua mochila e ele reagiu.
Leia Mais
Justiça decreta prisão preventiva de assassino confesso de professor da UFMGImagens de câmeras de ônibus serão analisadas na apuração de morte de professor da UFMGCorpo de professor da UFMG morto em ônibus é enterrado em clima de comoção e revoltaDelegado vai pedir a prisão preventiva de homem preso por morte de professor da UFMGProfessor da UFMG morto em ônibus é homenageado durante Fórum em BHDurante o evento, será lançado um movimento de prevenção à violência.
De acordo com a publicação da faculdade, o "fórum visa promover debates sobre o desenvolvimento de projetos de intervenção, pesquisa e ensino realizados pelo Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon) e pelo Programa de Pós-Graduação de Promoção de Saúde e Prevenção da Violência da Faculdade de Medicina da UFMG". O evento é gratuito e acontecerá das 13h às 17h. Não é necessária inscrição prévia.
Tentativa de roubo de mochila
Na manhã de segunda-feira, Radicchi foi esfaqueado por Alexandre Siqueira de Freitas que, junto com sua mulher, tentou roubar sua mochila dentro da linha 9805 (Santa Efigênia/Renascença). Com a reação, o professor foi golpeado com 10 facadas. O casal foi encontrado horas depois pela Polícia Militar (PM) e encaminhado para a delegacia, onde Freitas afirmou cometer o crime por vingança.
Aos policiais, Alexandre disse que o professor e outros cinco homens o agrediram em um bar na Rua Jacuí na noite de domingo. A família do professor afirma que Antônio não frequentava bares nem tinha saído na noite anterior ao crime. Já pessoas que presenciaram a cena dizem que o agressor queria roubar o celular e a mochila do passageiro.
Sobre as investigações que ainda estão sendo feitas, a família demonstrou confiança na justiça. "Nós queremos transformar esse crime hediondo em um movimento de solidariedade a todas as vítimas de crimes bárbaros como esse", afirmou a viúva.
Tentativa de roubo de mochila
Na manhã de segunda-feira, Radicchi foi esfaqueado por Alexandre Siqueira de Freitas que, junto com sua mulher, tentou roubar sua mochila dentro da linha 9805 (Santa Efigênia/Renascença). Com a reação, o professor foi golpeado com 10 facadas. O casal foi encontrado horas depois pela Polícia Militar (PM) e encaminhado para a delegacia, onde Freitas afirmou cometer o crime por vingança.
Aos policiais, Alexandre disse que o professor e outros cinco homens o agrediram em um bar na Rua Jacuí na noite de domingo. A família do professor afirma que Antônio não frequentava bares nem tinha saído na noite anterior ao crime.
Sobre as investigações que ainda estão sendo feitas, a família demonstrou confiança na justiça. "Nós queremos transformar esse crime hediondo em um movimento de solidariedade a todas as vítimas de crimes bárbaros como esse", afirmou a viúva.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Rachel Botelho, com informações de João Henrique do Vale e Junia Oliveira
.