Funcionários técnicos administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal de Ouro Preto, do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) estão em greve desde o dia 13 de novembro contra uma quebra de acordo firmado com o Governo Federal em 2015 que previa melhorias, na visão dos sindicatos, às condições de trabalho da categoria.
Em Minas Gerais, além das instituições citadas, a greve já está confirmada na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), segundo levantamento realizado pela Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). Outras instituições ainda seguem em negociação com os sindicatos e não está descartado pela federação que mais trabalhadores sinalizem para a greve no estado.
Em Minas Gerais, além das instituições citadas, a greve já está confirmada na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), segundo levantamento realizado pela Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). Outras instituições ainda seguem em negociação com os sindicatos e não está descartado pela federação que mais trabalhadores sinalizem para a greve no estado.
Na próxima segunda-feira, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino de Minas Gerais (SINDIFES/MG), os funcionários que trabalham no Hospital das Clínicas também devem entrar em greve após uma reunião marcada para as 9h30 na Escola de Saúde da UFMG. O encontro deve definir as bases de atuação da paralisação no hospital.
O movimento de greve é nacional e foi convocado pela Fasubra que protesta em favor da carreira dos técnicos administrativos, da negociação salarial, contra o aumento da contribuição previdenciária e contra a Reforma da Previdência e contra o PL 116/17 que prevê a demissão por avaliação negativa.
Os protestos ainda defendem os hospitais universitários, a revogação do Plano de Desligamento Voluntário (PDV), o ensino superior público, gratuito e de qualidade, os serviços públicos, além de pedir o cumprimento do termo de acordo de greve de 2015. O acordo em questão, previa negociações entre sindicatos, federação e governo, tabelas de remuneração para o Plano de Carreira dos técnicos administrativos e revisão em auxíios de saúde e alimentação.
A coordenadora geral do Sindifes, Cristina Del Papa, informou que as reitorias da UFMG, IFMG, UFVJM e CEFET já foram notificadas do movimento. Ainda não há um levantamento preciso de quais serviços serão afetados , entretanto, a sindicalista acredita em uma adesão grande em diversas áreas das universidades. “Por ser início de greve ainda, temos cerca de 25% dos trabalhadores aderindo, mas estamos seguindo as conversas e esperamos chegar em 50% na semana que vem. A reitoria já foi notificada e, geralmente, a gente consegue parar muitos serviços administrativos como a biblioteca, os motoristas e vigias,”destacou.
O representante do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Admisnistrativos da UFOP, Sérgio Neves, acredita que a categoria foi “escolhida” pelo Governo Federal como vilã da crise econômica no país. “Agora, eles (políticos) decidiram que não teremos reajustes salariais, diferentemente de outras categorias que são privilegiadas. Também aumentou a alíquota de desconto da previdência de 11% para 14% e estão mexendo nos planos de carreiras, que já havia sido ajustado anteriormente em uma greve. Também há um corte enorme nos orçamentos da universidades publicas federais que prejudicam os serviços,” destacou.
A Fasubra informou que das 70 instituições federais de ensino superior do país, 30 estão em greve, 16 não aderiram ao movimento e o restante ainda realiza assembleias. Conforme a federação, “a greve nacional foi o último recurso para fazer ouvir as vozes de mais de 250 mil trabalhadores. Esperamos que o Ministério da Educação nos receba e coloque na mesa sua posição com relação ao Termo de Acordo da Greve de 2015, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).”
* Sob supervisão da subeditora Jociane Morais
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